Dengue: agentes de endemia alertam sobre o combate ao mosquito

Em Guarapuava, já são 68 casos suspeitos registrados neste ano, destes sete confirmados e recuperados

Com as altas temperaturas, a população precisa ficar alerta aos focos do mosquito da dengue na cidade. Em Guarapuava, já são 68 casos suspeitos registrados neste ano, destes sete confirmados e recuperados. Segundo a equipe da Vigilância Sanitária, os casos positivos foram importados de outras cidades e as pessoas manifestaram sintomas quando chegaram aqui, mesmo assim, a comunidade deve prevenir uma epidemia da doença.

“Quando a pessoa é notificada com suspeita de dengue, a equipe vai até casa do paciente e faz uma avaliação sobre o quadro de sintomas e o histórico de viagens. Após isso, disponibilizamos uma equipe para fazer uma avaliação de 300 metros ao redor da casa da pessoa para verificar se não tem depósitos do mosquito que poderiam facilitar a proliferação. Pois, se o mosquito que está na cidade picar o paciente com dengue, ele vai passar a transmitir a doença para outras pessoas, por isso é necessário a varredura”, esclareceu a supervisora de Agentes de Endemias, Sabina Curi.

Entre as ações de prevenção ao Aedes Aegypti, a equipe da secretaria de Saúde faz o mapeamento regular no município, por meio de visitas domiciliares. Conforme esta avaliação, os bairros que apresentaram maior foco do mosquito foram o Batel, Conradinho, Bonsucesso, Vila Bela e Primavera. As vistorias são necessárias para conter a transmissão, já que o vírus é transmitido somente pelo mosquito contaminado. “Após picar uma pessoa infectada, depois de sete dias o mosquito passará a picar outras pessoas e transmitir a doença que pode ter consequências graves”, completou a supervisora.

Sintomas – A dengue apresenta os primeiros sintomas cerca de 3 a 15 dias após a picada. Nisto, o paciente já começa a ter manchas avermelhadas pelo corpo, febre, dor no fundo dos olhos e dor no corpo. Este é o momento em que se deve procurar a Unidade de Saúde mais próxima, para realizar o diagnóstico e receber acompanhamento médico.

Prevenção – Neste combate, o envolvimento de todos os guarapuavanos é fundamental. Para se proteger, é necessário eliminar quaisquer depósitos propícios para o acúmulo frequente de água parada, que é o local ideal para que a fêmea deixe os ovos e multiplique os mosquitos.

Visando ajudar também na prevenção, os agentes de endemias seguem com as visitas domiciliares mesmo durante a pandemia da Covid-19, porém evitando visitas aos grupos de risco. Nos demais casos, a equipe atua cumprindo todas as normas de saúde e segurança.