Refugiados da Ucrânia recomeçam a vida em Guarapuava
Atualmente, 29 pessoas estão na cidade, há cerca de 15 dias
Na última sexta-feira (01), na Câmara Municipal, a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social, Elenita Lodi e a coordenadora da Proteção Social Básica, Cibeli Tozzi, estiveram em reunião com os vereadores, representantes da comunidade ucraniana e da Comunidade Vida, visando criar a comissão de acolhida, apoio e auxílio às famílias refugiadas que já estão no município e de um novo grupo que deve chegar nos próximos dias.
“Essas famílias já estão passando por um momento de readaptação, são pessoas que estão saindo de um país em guerra e a realidade é completamente diferente. Estamos trabalhando norteados pela política de assistência social, onde devemos garantir esse direito para quem dela necessitar, vamos em conjunto com a comissão trabalhar para o bem-estar dessas pessoas”, enfatizou a secretária.
O município já vem recebendo famílias do Afeganistão e da Ucrânia, por meio do projeto de acolhimento de refugiados da Igreja Comunidade Vida. Atualmente 29 pessoas estão na cidade, há cerca de 15 dias. Um novo grupo de pessoas está sendo esperado para os próximos dias. São cerca de 50 refugiados, a maioria mulheres e crianças, pois os homens com mais de 15 anos estão ficando no país para lutar na guerra.
A coordenadora da Proteção Social Básica explica que os procedimentos que as famílias vão passar para acessar os direitos, são os mesmos que os brasileiros já passaram e estão cadastrados.
“Todos os refugiados estão passando pelo processo de inserção nos cadastros para programas sociais, além disso terão acesso aos benefícios eventuais, como cestas básicas, por exemplo. É uma nova vida para essas pessoas, estaremos trabalhando para amenizar as dificuldades”, contou Cibeli.
Fazem parte da comissão local “Humanitas” os representantes da igreja Comunidade Vida, a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, a Câmara Municipal e a Comissão Ucraniana de Guarapuava. A comissão trabalhará diretamente no apoio à acolhida destas pessoas, elaborando estratégias, incluindo aprovações orçamentárias que serão necessárias.