Sob sol intenso, profissionais da Energisa enfrentam suas tarefas com dedicação e cuidados com a saúde

Com a chegada do verão, neste fim de semana, a rotina de trabalho dos profissionais de campo da Energisa Sul-Sudeste ganha um novo desafio. Esse período, caracterizado por altas temperaturas e uma intensa exposição ao sol, exige não apenas habilidade técnica, mas também resistência física e mental, bem como cuidados para evitar desidratação e exaustão térmica. Para esses profissionais, o calor intenso pode ser um grande obstáculo quando somado à densidade dos equipamentos de segurança que precisam ser usados durante o trabalho.

O eletricista de linha viva, por exemplo, responsável por realizar manutenções e reparos nas linhas de transmissão de energia elétrica e subestações, precisa utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), roupa retardante a chamas, calçado de segurança cano alto, luvas isolantes, mangote ou mangas isolantes, balaclava, capacete e óculos para garantir sua segurança. No entanto, esses EPIs imprescindíveis para evitar acidentes graves com eletricidade podem intensificar o calor.

“Na atividade que a gente atua, na transmissão, precisamos sempre estar cuidando um do outro e estar atento um com o outro, porque a energia não aceita falha, ainda mais em atividades que envolvam alta tensão. Quando chega o calor, além desses cuidados, precisamos nos atentar à hidratação e ao uso do filtro solar. Tomamos muita água ao longo do dia e tomamos o isotônico”, contou o eletricista de linha viva da Energisa, Cyrio Lourenço Carvalho Correa.

Rafael Vilela Cravo, que atua há seis anos na Energisa, dos quais quatro anos e seis meses são na função de linha viva, reforça que “devido ao nosso trabalho, temos que usar uniforme retardante, caso gere um arco elétrico (choque), além de luvas isolantes, mangotes, balaclava, capacete, óculos e a botina de segurança para eletricidade”. “Temos que prevenir problemas de saúde com esse conjunto de EPIs somado ao calor. Para isso, usamos filtro solar e bebemos muita água para manter a hidratação do corpo. Temos também o isotônico, que tomamos duas vezes por dia, para ajudar na hidratação”, relatou.

Outro fator relevante é a duração para a realização de cada tarefa. No verão, os trabalhos mais complexos exigem uma atuação em equipe ainda mais forte para que o profissional não chegue à exaustão provocada pelo calor.

“Quando percebemos que o cansaço fica intenso, e antes da exaustão, descemos e outro eletricista segue na atividade. Dependendo da atividade, é imprescindível ter um revezamento”, acrescenta Cyrio, colaborador na distribuidora há pouco mais de dez anos.

Rafael também destaca a união entre os parceiros de trabalho para que ninguém ultrapasse os limites do corpo. “Trabalhamos com revezamento de serviço nos dias de sol mais intenso para amenizar o cansaço da equipe”, disse Rafael.

A combinação de um sol forte, a exposição direta ao calor e o uso de equipamentos pesados pode resultar em fadiga, desidratação e exaustão térmica. “Na Energisa, disponibilizamos um reidratante oral e orientamos nossas equipes de campo que façam a ingestão diária desse isotônico para reposição hídrica e de sais minerais. Em dias mais quentes orientamos o consumo duas vezes ao dia. Também orientamos aos colaboradores que tomem bastante água”, explicou José Rafael Assad Cavalcante, médico e coordenador de Saúde da Energisa.

Apesar de todos os desafios, técnicos, eletricistas e leituristas da Energisa enfrentam suas tarefas com coragem e dedicação, sabendo que seu trabalho é essencial para garantir o fornecimento de energia, especialmente durante um período em que o consumo de energia elétrica aumenta com o uso de ar-condicionado e outras necessidades relacionadas ao verão. O esforço, a experiência e a resiliência desses profissionais são fundamentais para que a energia chegue às casas, comércios e indústrias de forma segura e eficiente, mesmo sob as altas temperaturas da estação.