Taxista de Guarapuava descobre que está ‘morto’

Ao dar entrada em benefício emergencial, CPF de João de Acir constava como em óbito

O taxista autônomo, de Guarapuava, João de Acir, mais conhecido como 'Carijó', levou um susto ao dar entrada em seu pedido de auxílio emergencial, quando descobriu que, para o governo, ele estava ‘morto’. “Procurei aquele benefício que o governo ofereceu, sou taxista autônomo, e meu CPF foi declarado como em óbito”, disse o taxista.

De acordo com João de Acir, ele procurou o Correio, onde pagou uma taxa, exigida por eles, mas, até agora, nada foi resolvido por eles. “Fomos também até a Caixa e o pessoal de lá falou que eles não fazem esse processo de análise e a gente está aguardando, esperando pra ver como é que fica. Sou taxista me incluo nesse plano do governo, no qual ele vai ressarcir por esses dias parados, avaliou 'Carijó'.

“Meu CPF está em óbito, mas eu não. Estou aqui”, declarou o taxista que informou ter procurado, novamente, os Correio que pediu para que ele esperasse por mais um prazo para resolver a situação inusitada. “Nós esperarmos mais 24 horas, como eles pediram, mas até agora nada. Estamos esperando desde o dia 18 de maio. Não sabemos por onde continuar. Nosso trabalho caiu bastante e estamos dependendo desse auxílio emergencial”, acrescentou.

Para 'Carijó', enquanto a solução não vem, ele se diverte com a situação inusitada e afirma que está mais vivo do que nunca e vai continuar aguardando uma solução para o seu problema “Morto não estou porque estou dando entrevista. Morto só perante o governo. Tô aqui conversando com você, então, quer dizer que estou vivo. O morto-vivo tá aqui.”

Procurada por nossa reportagem, a Caixa informou que João de Acir deve entrar em contato com a DataPrev, que é, segundo ela, quem faz análise da documentação.