Projeto da Unicentro recebe lixo eletrônico de informática

Além de descartar corretamente o material recolhido, o projeto busca reparar equipamentos que podem ser consertados

O lixo eletrônico vem sendo motivo de preocupação para o mundo todo. Isso porque o descarte incorreto dos materiais pode afetar a saúde e gerar impactos ambientais em grande escala. Pensando em formas de auxiliar na reciclagem e reparos desses materiais é que a Unicentro, através do Departamento de Ciência da Computação, oferta o projeto de extensão E-Lixo.

A coordenadora da ação, professora Angelita de Ré, explicou que além de descartar corretamente todo o lixo eletrônico recolhido, o projeto busca reparar equipamentos de informática que podem ser consertados, dando um novo destino ao material.

“Quando uma pessoa doa um computador ou uma impressora, por exemplo, para o projeto, é feita uma triagem. Essa triagem verifica se a possibilidade de conserto, se a necessidade de uma peça extra de inclusão ou troca, e se esse vai ser utilizado no projeto. Caso isso aconteça, esse material é separado para futuro conserto. Caso não seja possível, ele é separado para ser destinado a uma empresa de reciclagem”.

Depois de consertadas, as máquinas são doadas para projetos, alunos, professores e toda a comunidade externa. “O material é todo doado para quem tem interesse ou necessita”, completou Agelita.

Ela destacou, ainda, que o projeto é voltado exclusivamente para o recolhimento de lixo eletrônico de informática e ressalta que qualquer um pode doar nos pontos de recolhimento distribuídos pelo campus Cedeteg da Unicentro.

“As doações podem ser feitas diretamente no projeto, que funciona nas instalações da Novatec. Ou, então, nos pontos de coleta. Agora estão disponíveis uma caixa na entrada da Coorti e outra na direção de campus”.

Rafael Otto, aluno do terceiro ano de Ciência da Computação é um dos discentes que participam do conserto das máquinas. Ele destaca a relevância do projeto tanto para os alunos participantes quanto para a comunidade.

“Ele é ecologicamente correto. Então, as pessoas fazem a doação de materiais que não estão mais usando, ou que não funcionam, apresentam algum problema. Então, a gente pega esse material e recicla ele, tenta arrumar ou reparar, pois a maioria dos materiais ainda está em funcionamento, só com algum defeitinho. Então, os alunos fazem esse trabalho de ver o que está acontecendo, fazer essa reparação e devolver para a comunidade”, avaliou.