Professoras Eliana Fialho e Sônia Cebulski se despedem da Unicentro

Aposentadas, elas encerram suas trajetórias dedicadas à música e à educação na instituição

A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) realizou, na noite dessa quinta-feira (22), uma homenagem às professoras Eliana Fialho e Sônia Cebulski, marcando o encerramento de suas trajetórias dedicadas à música e à educação na instituição.

Organizada pela Diretoria de Cultura e pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, a homenagem contou com a participação de diversos cantores e musicistas, todos unidos para expressar sua gratidão por décadas de contribuição das professoras para a cena musical da Unicentro.

Sônia Cebulski, pianista com 37 anos de contribuição à Unicentro, expressou sua saudade antecipada. “Eu virei visitar a universidade porque eu sinto saudades. Trinta e sete anos não é bem assim que a gente esquece”, comentou. Ela compartilhou a longa amizade com Eliana Fialho, dentro e fora do trabalho, uma “vida juntinhas”, como ela mesma descreveu. “Eu fui aluna de canto dela e também tocava piano na escola dela. Depois, viemos trabalhar juntas aqui na universidade”, contou.

Eliana Fialho se dedicou à instituição durante 20 anos. Emocionada, relembrou momentos marcantes, como a gravação de um CD com o professor e maestro Silvino Turco e uma emocionante apresentação homenageando os 35 anos do coral. Sobre seu legado, Eliana destacou a importância de ter aproximado a música popular brasileira do coral da Unicentro.

“Quando iniciamos, o coral era focado em música sacra. Reconheço a importância de todos os estilos musicais, mas eu acreditava que era necessário dar espaço a outros estilos. Acho que foi muito bom a música popular brasileira cantada pelo coral”, afirmou.

Eliana ainda aproveitou o momento para relembrar a vida ao lado de sua inseparável parceira. “A Sônia é minha amiga desde que eu cheguei à Guarapuava, há 35 anos. Nós sempre convivemos musicalmente dentro dessa amizade. Foi sempre com o trabalho da música. Eu e Sônia somos como irmãs. Foram 20 anos muito, muito bons”, revela, emocionada.

Sônia expressou seu sentimento por tudo o que viveu na Unicentro. “Eu acho que eu cumpri minha missão. Eu fiz da melhor maneira possível, sempre pensando o melhor para os alunos, o melhor para os corais, o melhor para a Unicentro. Eu sempre digo que a Unicentro é minha segunda família e isso nunca vai mudar.”