Formas de enfrentamento à violência contra a mulher em discussão na Unicentro

O Numape, que é o Núcleo Maria da Penha, realizou a mesa-redonda “Persistências, Mudanças e Lutas

No Dia Internacional da Mulher, comemorado em oito de março, o Numape, que é o Núcleo Maria da Penha da Unicentro, realizou a mesa-redonda “Persistências, Mudanças e Lutas. O enfrentamento das marias em situação de violência doméstica familiar”.

“A importância do evento é, justamente, a reflexão e o debate sobre o Dia Internacional da Mulher. E o que diz respeito ao Numape é a questão do enfrentamento dessas situação de violência doméstica e familiar, que são números que infelizmente crescem no dia a dia”, explica a coordenadora do Numape, professora Marion Stremel.

O debate contou com a participação da advogada Fernanda de Araújo Bugai e da psicóloga Priscila Fortini. Durante as discussões, as convidadas discorreram sobre a lutas das mulheres por equidade, sobre o combate e a prevenção da violência contra a mulher. Fernanda, durante sua explanação, trouxe números para demonstrar como a violência de gênero está disseminada na nossa sociedade.

“As violências contra nós mulheres”, afirma, “nos alcançam. Estão muito mais próximas do que a gente imagina. Então, nós, por vezes, pensamos que conosco nunca vai acontecer e que com as pessoas próximas a nós nunca vai acontecer. Mas é sempre bom estarmos em alertou”.

Alerta que chamou a atenção da estudante de Pedagogia Franciele Ferreira. “Eu achei um evento muito interessante devido às pautas que foram debatidas neles”, contou ao final da mesa-redonda.

Quem também acompanhou as discussões foi a secretária de Políticas Públicas para Mulheres de Guarapuava, Priscila Schran. Para ela, falar da violência contra a mulher será necessário enquanto nossa sociedade insistir em matar mulheres pela sua condição de serem mulheres.

“Até quando a gente tem que estar desviando disso, desviando do risco de ser morta? Que a gente possa sonhar e não fugir mais da morte, que a gente possa sonhar com uma vida plena e digna para todas nós, sem exceção. Tem maneiras, sim, de enfrentar a violência, e a gente vai enfrentar”, finalizou.