Primeira comunidade a receber o Selo Indígenas do Brasil, o povo Kaingang, da Terra Indígena Guarita, no Rio Grande do Sul, ganhou destaque em sua produção de alimentos como batata doce, mandioca, moranga, abóbora, cana de açúcar, amendoim, arroz e milho crioulo.
Além de informar ao consumidor a origem do produto, o selo do Ministério do Desenvolvimento Agrário, agora, Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) e do Ministério da Justiça, com apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai), foi criado em 2015 para certificar que o produto foi cultivado ou coletado numa terra indígena.
Para explicar como funciona o Selo Indígenas do Brasil, o Brasil Rural desta quarta-feira (5) entrevistou o coordenador geral do Departamento de Gerações de Renda e Agregação de Valor da Secretaria de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead), Rodrigo Venturin que falou sobre o regaste dos “saberes e sabores” que revitalizam a cultura indígena.
“Apesar de pouco tempo, já estamos tendo uma grande demanda desse selo para fortificar os produtos das etnias indígenas no Brasil. O segundo povo foi na Bahia e este ano já publicamos cerca de três, com a demanda de dois para ingressarem no pedido do selo. A ideia é fazermos uma grande divulgação para aumentar as comunidades indígenas a terem este acesso”, menciona Venturin.
O programa Brasil Rural vai ao ar de segunda a sexta-feira, de 6h às 7h, aos sábados, às 7h, e nos domingo, às 6h, pela Rádio Nacional AM de Brasília. A apresentação é de Marcelo Ferreira.
Por: EBC