Primeira semana de aulas da rede estadual tem frequência superior a 85%

Nenhum dos 32 NREs (Núcleos Regionais de Educação) teve índice inferior a 82% e alguns ficaram próximos dos 90%

A semana inaugural do ano letivo na rede estadual de ensino teve comparecimento médio superior a 85% dos estudantes (sem contar esta sexta-feira). O número é considerado muito bom pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte, já que se aproxima do habitual de anos anteriores à pandemia.

Nenhum dos 32 NREs (Núcleos Regionais de Educação) teve índice inferior a 82% e alguns ficaram próximos dos 90%. “A sensação é de sucesso. Mostra a vontade dos nossos alunos de irem à escola. A missão agora é cuidar bem do protocolo, dar boas aulas e receber bem esses alunos, como vem acontecendo”, diz o secretário Renato Feder.

“Na segunda-feira mais de 90% já retornaram. A alegria nos olhos era uma coisa sem preço. Todas as vozes em coro dando bom dia novamente, enche o coração”, conta o diretor Marcelo Zanesco, do Colégio Estadual Vereador Raulino Costacurta, em Colombo, com mais de 750 alunos nos três períodos (manhã, tarde e noite).

A primeira semana foi marcada pelo reencontro e diversas atividades de acolhimento por parte dos professores, professoras e demais funcionários das mais de duas mil instituições de ensino. Várias escolas receberam, por exemplo, pais e responsáveis das novas turmas do 6º ano do ensino fundamental, que ingressam na rede agora em 2022, depois de concluírem os anos iniciais do ensino fundamental (do 1º ao 5° ano) em escolas municipais.

Despensa Cheia – A primeira de quatro remessas de produtos não perecíveis está toda nas despensas das escolas para os primeiros meses de aula. São cerca de 3 milhões de quilos em um investimento de aproximadamente R$ 22 milhões em itens como achocolatado em pó, açúcar, arroz, biscoitos, canjica, cereal, feijão, farinha, macarrão, molho de tomate, milho em conserva, óleo de soja, entre outros.

Alguns desses produtos, como biscoitos, macarrão e achocolatado, são específicos para os alunos que têm necessidades alimentares especiais, como diabéticos, celíacos e intolerantes à lactose.

Os congelados e ovos desta primeira leva também chegaram e estão acondicionados. São quase R$ 12 milhões em investimentos em cerca de 640 mil quilos de carne e 168 mil dúzias de ovos. Além disso, as escolas também estão recebendo os produtos frescos da agricultura familiar.