Falta de água faz Sanepar acionar protocolo de gestão de crise

Entre as medidas estão o rodízio de fornecimento, aceleração de obras e aproveitamento de reservas

A Sanepar está desenvolvendo uma série de medidas para reforçar a produção, a reservação e a distribuição de água e diminuir o impacto da estiagem severa que já dura vários meses no Paraná. Segundo a companhia, são ações que fazem parte de um protocolo de gestão de crise, baseado em planejamento prévio, que prevê o início de cada processo de acordo com a demanda. O agravamento da estiagem fez o Governo do Estado decretar situação de emergência hídrica por 180 dias.

De acordo com a Sanepar, várias medidas já foram implementas e começaram a dar resultado, minimizando os efeitos da crise hídrica em áreas que estavam sofrendo com o abastecimento. Como não há previsão para chuvas em volume significativo para normalizar a vazão de rios e regular o nível das barragens, a Sanepar informa que seguirá trabalhando neste cenário com análise técnica diária da situação dos mananciais e buscando alternativas para manter a população abastecida.

Para o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile, a necessidade da água neste período como elemento de saúde é fundamental para o combate ao novo coronavírus. “Neste momento delicado, o consumo da água deve ser priorizado para alimentação e higiene pessoal. Estamos trabalhando muito para não faltar água, mas diante desta estiagem severa, a população precisa colaborar não desperdiçando, usando de forma econômica para que todos tenham acesso ao produto”, finalizou.

Ações de Combate a Covid-19 – Para contribuir com a sociedade no combate ao coronavírus, a Sanepar está fazendo limpeza e desinfeção do entorno de hospitais e asilos em todo o Estado, em parceria com a secretaria do Estado da Saúde e a Polícia Militar. O cronograma dessas ações será mantido, no mínimo, até o próximo mês e deve atender 78 hospitais (em 42 municípios) e 60 asilos (em 40 municípios).

Adiar Cobrança – A Sanepar também está cumprindo as determinações legais para não interromper o abastecimento por falta de pagamento enquanto durar a pandemia do Covid-19. Além de adiar, por 90 dias, a cobrança dos clientes cadastrados na Tarifa Social. Seguindo determinação da Agencia Reguladora do Paraná (Agepar) não aplicou reajuste tarifário em 2020.