Estudo para a duplicação da BR 376 é apresentado na Alep

Foto: Assessoria

A duplicação da BR-376, ligando o Paraná ao Mato Grosso do Sul, foi tema da sessão plenária da última segunda-feira (14) na Assembleia Legislativa do Paraná. Um estudo do impacto e da viabilidade da obra, no entroncamento que passa por 14 municípios e que vai de Paranavaí a Taquarussu, no estado vizinho, foi apresentado aos parlamentares, por proposição do líder do Governo, deputado Luiz Cláudio Romanelli (PSB).

O professor Onivaldo Isidoro Pereira, da Universidade Estadual de Paranavaí (Unespar), explicou que a instituição, juntamente com apoio de outras entidades da sociedade civil, prefeitos, além dos governos apoiadores de Mato Grosso do Sul e Paraná, desenvolveu o estudo e a exposição de motivos para a duplicação. O Mato Grosso do Sul descarrega 75% da sua produção no porto seco de Maringá. Além de um novo corredor de acesso, teremos melhorias no fluxo de tráfego e mais uma opção para o escoamento da produção. E hoje tivemos a oportunidade de apresentarmos aos deputados os motivos da proposta. Já temos o apoio dos governos do Paraná e do Mato Grosso do Sul. Agora vamos trabalhar para que esse projeto seja incluído no programa de renovação das concessões, disse.

A duplicação está orçada em R$ 850 milhões e deve ainda ser apresentada e aprovada pelos órgãos competentes, como o Ministério dos Transportes, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), bem como ao Departamento de Estadas e Rodagem (DER) e concessionária responsável pelo trecho, hoje administrado pela Viapar.

Falando em nome da sociedade civil de Paranavaí e região, Demerval Silvestre acredita que a duplicação vai diminuir o tráfego na região em 150 quilômetros, permitindo menor tempo nos trajetos, garantindo desenvolvimento dos dois estados pela viabilização do escoamento da produção, além de afetar positivamente aspectos econômicos, sociais e do turismo nos municípios. Essa rodovia será transformadora, será a rodovia do agronegócio do Brasil. Teremos um grande desenvolvimento na região, com melhorias substanciais, afirmou.

Para o presidente da Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná e prefeito de Santa Cruz de Monte Castelo, Francisco Antônio Boni, com recursos próprios dos governos federal e estadual, dificilmente a duplicação seria possível. Esta causa é de uma região. Não é apenas uma obra importante, mas é uma obra necessária. Não seria possível sem a união de todos. Não tenho receio nenhum em afirmar que esta obra vai transformar esta rodovia numa das mais importantes do país.

 

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