Telefônicas culpam falta de antenas pelas falhas constantes

Em audiência, promovida pelas Comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA); de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT); e de Serviços de Infraestrutura (CI), empresas dizem em audiência que má qualidade nos serviços de celular e internet sem fio são consequência da falta de infraestrutura no Brasil

Diante das críticas de senadores à baixa qualidade da internet nos celulares — preocupação agravada pela proximidade da Copa do Mundo —, os presidentes das quatro maiores empresas disseram que a implantação de mais antenas vem sendo prejudicada pela demora dos licenciamentos ambientais.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil), Eduardo Levy, apesar disso, as empresas têm cumprido e até excedido as metas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a instalação de antenas de internet 3G e 4G.

De acordo com um estudo, da União Internacional de Telecomunicações (UIT), o preço do minuto, em ligações para celulares da mesma operadora no Brasil, é um dos mais altos do mundo: US$ 0,71. As empresas se defende dizendo que, na prática, o valor é muito menor, pois a UIT teria se baseado em tabela da Anatel que informa o valor máximo.

O Brasil pratica R$ 0,15 o preço médio de minuto do celular. O brasileiro gasta, em média, pelos dados do IBGE, R$ 19,50 por mês com celular. Isso representa, para ele, menos de 1% da renda média — disse o dirigente.