Estratégia Emergente – II/III

As organizações devem conceber estratégias de maneira expandida, reservando espaço para a aprendizagem, consequentemente aperfeiçoar suas ações para o atingimento de objetivos almejados.

Antes de definir as estratégias, os administradores devem analisar os recursos disponíveis à empresa como: estrutura física, equipamentos, localização, recursos humanos, tecnologias, cultura e até mesmo as relações de maneira formal ou informal, visto que a disponibilidade de recursos pode contribuir no desenvolvimento das bases estratégicas e ao sucesso em sua implantação.

Além de a empresa possuir bons recursos, os administradores devem possuir habilidades para visualizar as oscilações mercadológicas, para que melhor identifiquem as necessidades de adaptabilidade, bem como alterar suas estratégias, a fim de permanecer competitiva no mercado.

Sabemos que a construção do futuro empresarial, depende das ações que se desenvolvem no presente. As empresas que se adaptam as mudanças do mercado apresentam maiores probabilidades de sofrer impactos do ambiente interno e externo.

Uma estratégia dificilmente será somente emergente, torna-se essencial a definição clara das estratégias. Se as estratégias forem somente deliberadas, a empresa corre o risco de apresentar falhas em seus processos de gestão, visto que a capacidade de raciocínio do ser humano apresenta-se limitada, impedindo-o de prever todos os riscos e incertezas ao negócio.

Portanto, deve haver uma combinação entre estratégia deliberada e emergente, para que os agentes no decorrer do tempo e em meio às mudanças reestruturem as estratégias, a fim de adaptarem-se as mudanças no mercado.