Apresentações artísticas encerram os 16 dias de ativismo

Alunos e professores se uniram para defender direitos para homens e mulheres

Na manhã dessa sexta-feira (05), encerrou em Guarapuava os 16 dias de Ativismo pelo fim da Violência de Gênero. Em frente à Praça 9 Dezembro reuniram-se alguns organizadores do ativismo na cidade, a Banda Jovem municipal e alunos do ensino fundamental de três escolas, sendo elas Vila Paulina, Manoel Moreira e Alcindo de França Pacheco.

Além da apresentação da Banda Jovem, se apresentaram também os alunos das escolas presentes. Cartazes também foram espalhados pela praça, expressando o ativismo contra essas violências existentes no meio da sociedade.

A professora e também poeta Terezinha Aguiar Vaz, estava presente na praça, e não deixou de expor seu cartaz com a poesia que redigiu sobre o tema. A poesia diz as coisas para as pessoas pensarem, sem agredir de nenhuma maneira, comenta Terezinha.

Resgatar alguns costumes característicos do povo africano, dando ênfase nas três apresentações, foi o objetivo dos professores que coordenaram os alunos envolvidos. É importante resgatar essas raízes do povo africano, e que com certeza influenciou na a construção do povo guarapuavano, acrescenta Raquel Meireles, professora do programa Mais Educação.

A questão da violência praticada contra as mulheres é um problema de direitos humanos, por isso, é fundamental, a participação da sociedade e veículos de comunicação na campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência de gênero.

A ação começou em 1991 contra a violência na República Dominicana, ocorrida em 1960, quando agentes da ditadura de Trujilio assassinaram violentamente três irmãs: Patrícia, Minerva e Maria Tereza Marabal. As irmãs Marabal foram ativistas políticas, símbolos visíveis da resistência ao regime de Trujilio. Em Guarapuava é o terceiro ano consecutivo que o ativismo acontece.


Alunos de escolas municipais se apresentam no encerramento dos 16 dias de ativismo. Foto: Jéssica Rocha/Jornal Extra