Manifestos de 29 de Abril se repetem em 2022, e mobilizam servidores em frente ao Palácio Iguaçu

Servidores Públicos lembram atos de violência em Curitiba, sofridos em 2015, lamentam perdas de direitos, e seguem clamando por mais atenção do governo estadual

As marcas deixadas pelo “massacre” de 29 de abril de 2015, no Centro Cívico, quando a voz dos servidores públicos da Educação – que gritavam por seus direitos em frente a Assembleia Legislativa, não foi ouvida, até hoje são memórias presentes na vida dos educadores paranaenses. Para lembrar a data, sete anos depois, manifestantes vieram de diferentes regiões do Paraná para participar de um grande ato em frente ao Palácio Iguaçu, nesta sexta-feira (29).

Em faixas e cartazes, encontravam-se expressões como: “O massacre nunca parou”; “Educação não é Mercadoria”; “Não à privatização da Educação”; “Quem criou o PDE foi o Requião e o Ratinho destruiu”;

Para o deputado Requião Filho, que defendeu os funcionários públicos naquela ocasião, a cada ano que passa, fica mais difícil contornar todo desmonte das carreiras dos servidores que foi criado no Estado.

“As lembranças daquele dia fatídico, que manchou a história do Paraná e acabou com a previdência dos servidores públicos no Estado, ainda são muito presentes. Os reflexos daquele ato dificilmente serão revertidos sem uma mudança vigorosa na maneira de conduzir a gestão pública paranaense.

Sabemos que todas as mazelas decorrentes daquele ato não serão resolvidas facilmente, especialmente por este governo que virou as costas para o funcionalismo público e para a população, em plena pandemia. Já vimos que governo de propaganda não resolve os nossos problemas, precisamos de coragem para mudar e retomar o que foi perdido”, declarou o deputado.