Espanhol pode se tornar obrigatório nas escolas públicas no Paraná
Deputado Arilson avalia que a PEC irá representar um avanço para o processo de formação dos estudantes
Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) foi protocolada na Assembleia Legislativa (Alep), pelo deputado Arilson Chiorato (PT), para instituir o ensino da língua espanhola como disciplina obrigatória nas escolas públicas no Paraná. A proposição, que endossa a luta do Movimento Fica Espanhol, prevê o ensino do idioma do ensino fundamental II ao final do ensino médio, em todas as escolas paranaenses, no horário regular de ensino, no mínimo, de duas horas-aulas por semana.
O deputado Arilson avalia que a PEC do Espanhol, caso seja aprovada, irá representar um avanço para o processo de formação dos estudantes. “Saber um novo idioma, em especial o espanhol, língua falada por nossos vizinhos, abre não só um leque de possibilidades na comunicação pessoal, como também profissional. Com certeza, vai facilitar a integração a sul-americana e o desenvolvimento regional”, analisou.
Ainda segundo Arilson, a implementação do ensino da língua espanhola na Educação Básica faz parte de uma estratégia eficaz para assegurar a formação de uma comunidade latino-americana de nações a longo prazo, promovendo a integração social e cultural dos povos da América Latina, conforme prevê o artigo 4º da Constituição Federal do Brasil.
A proposta foi assinada também pelas deputadas Luciana Rafagnin (PT), Mabel Canto (PSC) e pelos deputados Ademir Bier (PSD), Anibelli Neto (MDB), Delegado Fernando Martins (PSL), Delegado Jacovós (PL), Do Carmo (PSL), Galo (PODE), Goura (PDT), Luiz Fernando Guerra (PSL), Michele Caputo (PSDB), Nelson Justus (DEM), Professor Lemos (PT), Requião Filho (MDB), Soldado Adriano José (PV), Soldado Fruet (PROS), Tadeu Veneri (PT) e Tercílio Turini (CDN).
A PEC precisa ser analisada, inicialmente, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que aprovará ou não a admissibilidade da proposta. Caso aprovada, será criada uma Comissão Especial para análise da proposição. Após parecer desta Comissão, o texto segue para votação em plenário, sendo necessário 33 votos favoráveis em dois turno de votação para a aprovação.