Cristina Silvestri pede ao Estado liberação de boletim online para vítimas de violência

Ferramenta serviria para atender mulheres durante a quarentena, exceto em casos de violência sexual

A Procuradoria da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná, por meio de sua procuradora deputada Cristina Silvestri (CDN), enviou à Secretaria de Estado de Segurança um pedido de disponibilização de boletins de ocorrência online para vítimas de violência doméstica, exceto em casos de violência sexual.

O pedido apresentado foi referendado pela bancada feminina da Casa e, também, por outros parlamentares. “Esta medida não anula a possibilidade de denúncias presenciais nas delegacias, mas é importante para servir como uma ferramenta a mais de denúncia durante o período de isolamento que estamos vivendo. Alguns estados como São Paulo já colocaram em prática este mesmo procedimento”, detalhou Cristina.

Atualmente, a Delegacia Eletrônica do Estado só aceita boletins de ocorrência em categorias específicas: furto, extravio/perda e pessoas desaparecidas. A proposta apresentada pela procuradoria não determina que as denúncias sejam feitas de maneira exclusiva, por meio do site da polícia, que poderia continuar recebendo as denúncias presenciais, principalmente de casos mais graves e que apresentam ameaça iminente à vida ou integridade física das mulheres.

Denúncias – Mesmo com as restrições impostas pela pandemia, a equipe da procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Paraná continua fiscalizando de maneira remota o atendimento e o acolhimento de vítimas de violência doméstica.

As mulheres que precisarem de orientações ou encontrarem dificuldades para o registro de denúncias e o devido acolhimento podem entrar em contato com a Procuradoria Especial da Mulher pelo e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (41) 99229-2311.

“Nesta situação de pandemia e isolamento social forçado, precisamos pensar em alternativas para garantir que as mulheres, mesmo com restrições a sair de casa, possam acessar os serviços de proteção e impedir ou denunciar a violência”, finalizou a procuradora.