Procon fiscaliza validade de produtos em supermercados da cidade

Até esta terça-feira, 5 de março, cinco estabelecimentos haviam sido vistoriados. Um deles foi notificado

Desde a semana passada, o Procon de Guarapuava tem intensificado as ações de fiscalização nos supermercados da cidade. A intenção do trabalho, que não tem data para terminar, tem o intuito de preservar os direitos do consumidor quanto à qualidade dos produtos, preços e prazos de validade.

Segundo o Procon, até esta terça-feira (05), cinco estabelecimentos tinham sido fiscalizados e um deles foi notificado pelo órgão de defesa do consumidor por vender produtos com o prazo de validade vencido. Ainda segundo o Procon, além da venda dos produtos com prazo de validade expirados, o estabelecimento usava esses mesmos ingredientes para a confecção de produtos na padaria da empresa. A falta de higiene na manipulação dos alimentos também foi constatada pelo órgão de defesa do consumidor.

A superintendente do Procon, Luana Esteche, disse que a intenção é fiscalizar a maior parte dos estabelecimentos do setor na cidade e, em princípio, orientar os proprietários quanto à qualidade dos produtos e seu manuseio correto. No entanto, caso haja descumprimento de alguma norma ou regra, pode haver notificação e aplicação de multas.

“As equipes do Procon verificam se há produtos vencidos, bem como a qualidade dos itens comercializados e a publicidade de seus preços. Até esta terça-feira, foram fiscalizados cinco estabelecimentos e a maioria apresentou padrões aceitáveis. No entanto, em um deles, foram constatadas irregularidades. Neste local, havia diversos itens com data de vencimento expirada e utilização de ingredientes vencidos na confecção de produtos de padaria. Falta de higiene foi outro fator presenciado. O supermercado foi autuado”, contou Luana.

A superintendente adianta ainda, que em abril, o Procon de Guarapuava fará uma reunião com os gerentes de supermercados com o intuito de alinhar medidas eficientes para controle de produtos vencidos e cumprimento das normas da defesa do consumidor. Com essas medidas, buscamos preservar a saúde das pessoas, bem como o direito à informação”, finalizou Luana.