PNAD: Cerca de dez milhões de brasileiros são analfabetos

Pesquisa aponta que quanto mais velho o grupo populacional, maior é a proporção no número de analfabetos

 Nessa sexta-feira (11) foi celebrado o Dia do Estudante, data importante para o setor de educação que ocupa um papel fundamental no desenvolvimento individual e coletivo da sociedade. Essencial para o avanço da civilização, o setor está ligado diretamente não só ao progresso intelectual, como na promoção da igualdade de oportunidades e justiça social, além de ser um motor de crescimento econômico que contribui para a produtividade da nação.

Entretanto, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de Educação, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022, cerca de 5,6% da população com 15 anos ou mais, o que equivale a 9,6 milhões de brasileiros, são analfabetas no Brasil.

A pesquisa aponta que quanto mais velho é o grupo populacional, maior é a proporção no número de analfabetos. Entre as pessoas com 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo era de 16%.

Quanto ao nível de instrução, em 2022 no Brasil, 53,2% das pessoas com 25 anos ou mais de idade concluíram a educação básica obrigatória; ou seja, possuíam, no mínimo, o ensino médio completo.​ Já o percentual das pessoas da mesma faixa etária com nível superior completo, era de 19,2% no mesmo ano.​

Ao analisar a idade que este grupo acompanhado deixou a escola, observou-se que, precisar trabalhar foi o principal motivo alegado por esses jovens em todas as grandes regiões, com destaque para a Centro-Oeste (47,2%) e a Sul (46,6%). Logo abaixo estava o Sudeste com 43,1, Norte com 35,1 e Nordeste com a menor taxa, 34,7%.

Quanto ao nível de instrução, em 2022 no Brasil, 53,2% das pessoas com 25 anos ou mais de idade concluíram a educação básica obrigatória; ou seja, possuíam, no mínimo, o ensino médio completo.​ Já o percentual das pessoas da mesma faixa etária com nível superior completo, era de 19,2% no mesmo ano.​

Segundo Flávia Fruttos, reitora da Universidade Anhanguera, diante desse cenário, as instituições de ensino têm buscado adequar modalidades e métodos de educação que possibilitem a trajetória estudantil de forma continuada aos diferentes públicos.

“Podemos falar não apenas da graduação e pós-graduação, mas do EJA, que é o Ensino para Jovens e Adultos (antigo supletivo), cursos técnicos, profissionalizantes, preparatório para concursos e cursos livres, nas modalidades presencial, semipresencial e educação a distância (EAD)”, explicou.

Para Flávia, o ensino apresenta, atualmente, uma vertente mais ampla, se comparado às oportunidades lançadas às gerações de um passado não muito distante. A reitora ainda destaca que planejamentos estratégicos devem ser colocados em prática aspirando viabilizar de forma igualitária meios que atendam a capacidade de aprendizado e acesso a recursos durante a jornada acadêmica.

“Esta data tem muita importância no combate às desigualdades na educação do país, como também tem o papel de abrir oportunidades e qualificação para as pessoas conseguirem espaços interessantes no mercado de trabalho, que a cada dia é mais exigente e competitivo. Nesse sentido, a jornada acadêmica é uma forma de contribuir para o desenvolvimento social e econômico do país”, cconcluiu.