Millipar chega ao mercado do Paraná

Objetivo, segundo a empresa, é atender a demanda internacional

Indústria do setor da madeira tem exportação consolidada em 250 contêineres/mês e projeção de crescimento de 12% até o início de 2023

Fruto do empreendedorismo de duas tradicionais famílias do sul do país, nasce no coração do Paraná uma nova empresa para fortalecer ainda mais a indústria madeireira: a Millpar. Responsável por 1,7 mil empregos diretos, a Millpar é uma indústria 100% brasileira que transforma madeira em produtos de alto valor agregado para uso na construção civil mundial.

A nova empresa passa a concentrar toda a atividade industrial que antes era desenvolvida pela Araupel nas plantas dos municípios de Quedas do Iguaçu e Guarapuava. A Araupel, empresa que em 2022 completará 50 anos de atuação na região, reforçará a sua vocação agrícola, direcionando seus projetos às atividades exclusivamente ligadas ao agronegócio.

“A Millpar atuará exclusivamente como indústria, com foco nas etapas de beneficiamento de madeira e exportação do produto, o que permitirá acelerar processos de inovação e crescimento”, afirma o CEO Norton Fabris. “A Araupel se concentrará no agronegócio, além de direcionar esforços na busca por uma solução das questões agrárias que se arrastam há anos.”

São mais de 1.700 funcionários produzindo 250 contêineres/mês de molduras em madeira nas duas fábricas. Com um investimento de R$ 40 milhões na unidade de Guarapuava, a Millpar deve abrir 100 novos postos de trabalho neste ano de 2022. A previsão é de um aumento de 12% na produção até o início de 2023, totalizando 280 contêineres/mês nas duas fábricas.

Uma produção expressiva, que mantém a empresa como a 2ª maior fabricante do setor no Brasil, e a 4ª em toda a América Latina. Nada menos do que 20% das exportações brasileiras do setor para os EUA devem sair dos pavilhões da Millpar em Quedas e Guarapuava.

A Millpar exporta para 9 países na América do Norte, Europa e Austrália. Estados Unidos é o destino de cerca de 93% da produção, justificando o nome da nova empresa: Mill (de millwork, trabalho de marcenaria em inglês) e par (de partner, negócio em inglês). O restante da produção, em torno de 7%, vai para o mercado Europeu (Alemanha, Espanha, França, Holanda, Itália e Reino Unido), Canadá e Austrália, além do Brasil.

Toda a madeira que chega nas fábricas, na forma de toras, é utilizada. Nada se perde dos 350 mil m³ de madeira processados anualmente para a fabricação de molduras, painéis, guarnições e componentes de portas, escadas, janelas e móveis, entre outros produtos destinados ao mercado mundial.

Os subprodutos decorrentes dos processos (biomassa) são 100% aproveitados. Um dos destaques relacionados aos compromissos de sustentabilidade é o pellet. Esse produto é destinado à geração de energia térmica, inclusive dentro da linha de produção da empresa.

Além do pellet, os processos sustentáveis geram cavaco para as indústrias de celulose e de chapas reconstituídas (MDF e MDP), maravalha (aparas de madeira seca), que são usadas na forração de aviários e posteriormente viram adubo para diferentes culturas, e serragem e casca, que são usadas para geração de energia térmica em vários tipos de indústrias.

Números Que Impressionam

A Millpar é a 2ª maior fabricante do Brasil no setor e a 4ª na América Latina

A empresa está presente em 4 continentes com sua produção e exporta para 9 países;

Cerca de 93% da produção vai para os Estados Unidos;

A empresa responde por aproximadamente 20% das exportações brasileiras do setor para os Estados Unidos;

São mais de 1.700 colaboradores (cerca de 900 em Quedas do Iguaçu e mais de 800 em Guarapuava);

Sobre a Millipar

Com sólida operação industrial, responsabilidade social e ambiental, a Millpar transforma recursos florestais renováveis de forma sustentável para o bem-estar da sociedade. A empresa tem avançados controles de processos, pesquisa e desenvolvimento, garantindo diversificação, flexibilidade e valor agregado à linha de produtos com acabamento em alto padrão. É pioneira na adoção do sistema finger-joint no Brasil, fruto dos constantes investimentos em equipamentos e desenvolvimento de novas tecnologias.