Hortência no Fantástico: sexo faz um bem danado

Medalhista olímpica nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, a ex-jogadora Hortência foi honesta em entrevista veiculada neste domingo (4) pelo Fantástico. Abordando temas da sua carreira como jogadora de basquete, a paulista de 56 anos lembrou sobre sua vida de atleta, em especial as experiências olímpicas.

“Quando eu fui para as duas Vilas Olímpicas, eu estava casada. Mas rola muito. O atleta está ali, trancafiado num quarto. Tudo que você imagina tem ali dentro, tem para todos os gostos. Muita gente não se segura. A Vila Olímpica é a perdição do atleta”, recordou Hortência. A ex-jogadora também falou do que gosta na sua vida amorosa.

“Apesar de não ter muito tempo, eu gostava de namorar. Eu gosto de ter um homem do meu lado para chamar de meu. Carregar bateria faz um bem danado, se sente feliz. O que não pode é ser de madrugada, porque você tem que dormir”, contou.

Praticante de basquete desde seus 13 anos, Hortência falou de uma peculiaridade das equipes femininas: a TPM. Para a ex-atleta, estar menstruada servia de combustível para jogar com mais vontade.

“De 12 mulheres (em um time de basquete), quatro estão sempre menstruadas. A TPM é uma coisa superdifícil. Eu entro na quadra e meu técnico já sabe se estou de TPM ou não. Mas para mim era bom, porque eu queria morder a jugular da adversária”, recordou a ex-jogadora no quadro O que vi da Vida.

Hortência também revelou qual era seu sonho ao se profissionalizar: permitir que o pai, que sofria de um problema no coração, pudesse parar de trabalhar. “Ele era muito doente e trabalhava para ajudar a gente. Uma das coisas que eu sonhava não era comprar carro, casa, roupa. Era tirar meu pai do trabalho”, disse, emocionada.

“Sou uma pessoa realizada na minha vida profissional, pessoal. Posso agradecer e dizer que sou abençoada por conquistar tudo que conquistei”, concluiu a atleta, membro do hall da fama do basquete desde 2005.

(Com contribuição do site uol.com.br)