Escola de Guarapuava promove campanha contra evasão escolar

O projeto, da Secretaria de Educação, tem como objetivo convidar e incentivar as crianças a frequentar as aulas

Como parte do projeto “Busca Ativa” da Secretaria de Educação do município, a Escola Gabriel Hugo Rios, desde o mês de julho, realiza a ação “Quem falta, faz falta”. 

Organizado pelo setor de orientação da escola, que tem à frente das atividades a professora Soeli Terezinha Rodrigues Monteiro, o projeto tem como objetivo convidar e incentivar as crianças a irem para a escola.

Conforme destaca a diretora da instituição, Rita de Cássia Lustosa da Silva, o chamamento dos estudantes é feito por meio de um sistema de som instalado em uma motocicleta. A gravação orienta crianças, adolescentes e seus familiares a retornarem para a sala de aula.

“Desenvolvemos esse projeto quando percebemos que os alunos tinham muitas faltas. As crianças não vinham para a escola. Desta forma, nós decidimos fazer a nossa parte aqui. Na verdade, esse projeto é um incentivo para que as crianças venham estudar. Salientamos o quanto cada aluno faz falta para os professores e para todos os funcionários. Com isso, em julho, oitenta crianças voltaram a ter frequência nas aulas e agora, em agosto já são cento e trinta. Esperamos mais”, comemorou a diretora.

Para Soeli, essas pequenas ações de incentivo, surtem um grande efeito em toda a comunidade escolar. “Com o retorno das aulas, tivemos muita evasão. Ainda no fim do primeiro bimestre, alguns alunos já estavam com até quarenta faltas, sendo que, com cinquenta faltas, a criança reprova. Foi aí que resolvi fazer esse projeto. Conversando com a diretora, nós contratamos uma moto, que faz essa divulgação. Esse trabalho é muito importante. Já estamos vendo na escola essas mudanças”, pontuou Soeli.

Além da divulgação feita pelo motociclista, a escola preparou um vídeo que circula nas redes sociais dos moradores do bairro, reforçando a importância da frequência escolar. “Para nós, foi muito gratificante dar esse incentivo às crianças a virem para a escola. Os pais ligavam e perguntavam o porquê desse chamado estar passando. Eu agradecia a eles por se preocuparem em ligar e perguntar; e depois, explicava do que se tratava”, finalizou Rita.