O depoimento do empresário Eike Batista, na última quarta (8), na Superintendência da Polícia Federal, na região portuária do Rio, durou dez minutos e mais uma vez ele reservou-se o direito de permanecer calado conforme orientação da defesa.
Foi o que disse o advogado Fernando Martins, que defende o empresário na acusação de pagamento de propinas ao ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, para obter vantagens em contratos com a administração estadual.
Logo no início Eike avisou que falaria somente em juízo. Com isso, não foi necessário fazer uma série de perguntas para ele sempre mencionar que ficaria calado, como tinha ocorrido na primeira vez. Ele prestou depoimento só para o delegado de Polícia Federal e já de imediato ele falou que vai prestar todos os esclarecimentos apenas em juízo, disse o advogado.
De acordo com Martins não há previsão, pelo menos até o momento, de novos depoimentos do seu cliente na Polícia Federal.
Sobre o pedido de habeas corpus apresentado ao Tribunal Regional Federal, ainda não há decisão, que caberá ao desembargador Abel Gomes. Estou bem confiante, disse Martins sobre a possibilidade do pedido ser atendido. Eike Batista está preso na Penitenciária Bandeira Stampa (Bangu 9), Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na zona oeste.s até o momento, de novos depoimentos do seu cliente na Polícia Federal.
EBC