Dinheiro em cédula vai deixar de existir? Confira os próximos passos

Desde o surgimento do Pix em novembro de 2020, o dinheiro de papel vem perdendo espaço no bolso e no hábito dos brasileiros. A nova forma de pagamento conquistou rapidamente a preferência da população pela sua praticidade na compra e na venda. Em poucos anos, o sistema virou protagonista nas compras do dia a dia, no pagamento de contas e até na transferência de valores entre pessoas físicas, substituindo drasticamente o uso de cédulas e moedas.

De acordo com uma pesquisa feita pela Worldpay, o uso de dinheiro em espécie nos pontos de vendas físicos no Brasil caiu de 68% em 2014 para 17% em 2024, com projeção de atingir apenas 9% até 2030. Enquanto isso, o Pix se consolidou como um dos meios de pagamento mais populares no país, representando 32% das transações em pontos de vendas físicos e 41% no comércio online em 2024.

O Banco Central do Brasil divulgou que, em apenas quatro anos desde seu lançamento, o Pix já superou o dinheiro em espécie e se tornou a forma de pagamento mais utilizada no Brasil. Ao considerar os números de operações, o Pix ultrapassou todos os outros meios de pagamento juntos. Atualmente, são mais de 160 milhões de usuários cadastrados e 650 milhões de chaves Pix ativas no país.

Essa transformação digital tem impacto direto na forma como os brasileiros se relacionam com o dinheiro, influenciando também o comércio e os serviços. A adesão ao Pix por pequenos e grandes empreendedores é crescente, não só pela facilidade de uso, mas também pela economia com taxas bancárias e pela rapidez na compensação de pagamentos.

Próximos passos do Pix

Além disso, o Banco Central segue ampliando as funcionalidades do Pix. A expectativa é que em breve estejam disponíveis o Pix Automático (para pagamentos recorrentes) e integrações com operações de crédito e débito, tornando o sistema ainda mais versátil.

A ascensão do Pix mostra que o Brasil está cada vez mais se adaptando ao mundo da inovação financeira digital . Para a ACIG, essa transformação é um indicativo claro de como o comércio local pode se fortalecer ao incorporar novas tecnologias, acompanhando os hábitos de consumo da população e oferecendo mais praticidade para os clientes.

Com informações da Acig

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