Assembleia Legislativa amplia debate sobre segurança nas escolas

Agenda da próxima semana inclui audiência pública proposta pelas Comissões de Segurança Pública, Constituição e Justiça e de Educação

A preocupação com a violência nas instituições de ensino do Paraná, intensificada após os últimos ataques em São Paulo e Santa Catarina, com uma professora e três crianças mortas, vão ganhar mais um espaço de debate na Assembleia Legislativa do Paraná. Proposta por três comissões permanentes da Casa, uma Audiência Pública com o tema Segurança nas Escolas será realizada na terça-feira (25), às 18 horas, no Plenário.

O evento vai reunir as Comissões de Segurança Pública, presidida pelo deputado Soldado Adriano José (PP); de Constituição e Justiça (CCJ), comandada pelo deputado Tiago Amaral (PSD); e de Educação, cujo presidente é o deputado Hussein Baki (PSD).

Segundo Adriano José, “o evento se faz necessário devido à importância do tema, bem como, a relevância dos últimos acontecimentos em decorrência da violência nas escolas, a falta de segurança aos alunos, pais, professores e funcionários”.

Recorrente na Casa, o assunto ganhou mais destaque recentemente com a apresentação de projetos de leis focados no reforço da segurança. Além disso, durante a realização da Assembleia Itinerante – projeto de interiorização da Assembleia Legislativa – um evento foi organizado em Londrina, voltado à segurança nas escolas. (ler mais)

Também envolvendo o trio de comissões, o debate reuniu especialistas nos temas para discutir as ações que estão sendo realizadas ou que estão sendo desenvolvidas para proteger alunos e professores de possíveis ataques. O evento foi realizado durante a Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina (ExpoLondrina).

Proponente da discussão, o deputado Tiago Amaral (PSD) lembrou o trabalho dos deputados estaduais para enfrentar o problema. “Este é um assunto que tirou o sono da sociedade. O desespero é enorme. Não é à toa que parlamentares estão apresentando projetos de lei para buscar alternativas. O que estamos fazendo hoje é ouvir o que especialistas têm a dizer. Dessa forma, queremos definir um projeto único para elaborar um modelo de lei ideal para que saiamos desse momento ruim”, explicou.