Pesquisa mostra que endividamento das famílias paranaenses tem pequeno aumento

Por outro lado, o número de famílias que não terão condições de pagar contas em atraso caiu pelo segundo mês consecutivo

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor – PEIC, referente ao mês de abril, produzida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), foi analisada para divulgação no Paraná pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR).

O Índice de endividamento paranaense teve leve alta depois de três meses de queda, como se pode comprovar a seguir: Nov/21, 92%; Dez/21, 93,1%; Jan/22, 93%; Fev/22, 92,3%; Mar/22, 91% e Abr/22, 91,6%.

É o maior nível de endividamento das famílias paranaenses para o mês de abril na série histórica da pesquisa e seu crescimento deve ser creditado ao aumento da inflação.

Por outro lado, o número de famílias que não terão condições de pagar contas em atraso caiu pelo segundo mês consecutivo: Jan, 7,6%; Fev, 8,8%; Mar, 8,6%; Abr, 8%.

O tempo médio de pagamento em atraso sobe pelo 2º mês consecutivo, aumentando agora para 65 dias. Dentre as famílias inadimplentes, 51% estão com as contas atrasadas acima de 90 dias.

O cartão de crédito continua sendo o principal tipo de dívida dos paranaenses, com 80%, embora seja o que o possui juros mais altos. No mês anterior, o cartão de crédito foi citado por 79,8% das famílias pesquisadas, ficando praticamente no mesmo patamar.

Por último, ressalte-se o fato de que mesmo com o percentual de endividamento médio nacional (77,7%) estando bem abaixo da média do Paraná (91,6%), o endividamento e a inadimplência do brasileiro voltam a bater recorde em abril. Já a alta taxa da dívida dos paranaenses pode significar, em contrapartida, de que possuem condições de arcar com os débitos assumidos, visto que é recorrente a aquisição de bens e serviços via parcelamento em nosso estado.

Fonte: Fecomércio-PR