Inicialmente projetada para gerar 75 milhões de megawatts-hora (MWh), a usina de Itaipu deve chegar, neste mês de dezembro, à marca inédita de 100 milhões de MWh. A binacional atingirá este volume de energia 11 dias antes de fechar 2016, o melhor ano da usina, exatamente 32 anos e sete meses depois de entrar em operação (em maio de 1984).
Os 100 milhões de MWh, estabelecido como meta pela diretoria a partir de 2012, seriam suficientes para atender o Brasil por dois meses e 16 dias; ou o Paraguai, por sete anos e 17 dias. Essa quantidade toda também poderia suprir a região Sul do Brasil por um ano, dois meses e quatro dias; ou o Estado de São Paulo por oito meses e 23 dias. Ela ainda seria suficiente para garantir eletricidade para a cidade do Rio de Janeiro por cinco anos e seis meses; ou Curitiba, por 21 anos e um mês.
Já o excedente de energia em relação ao estabelecido pelo Tratado que deu origem à usina, os 25 milhões de MWh, seria suficiente para atender o Brasil por 19 dias; ou o Paraguai por 21 meses. Também poderia atender a região Sul do Brasil por três meses e meio; o Estado de Santa Catarina por mais de um ano; a cidade de Fortaleza por seis anos; ou a cidade de Foz do Iguaçu por 45 anos. Os 25 milhões de MWh superam a soma da produção total no ano passado de todas as usinas do Rio Madeira, Santo Antônio e Jirau.
Sucessão de recordes
Desde o começo de janeiro, Itaipu vem batendo sucessivos recordes. No sábado (16), a usina voltou a ser a maior produtora de energia elétrica do mundo, superando a usina chinesa de Três Gargantas, com mais de 98,8 milhões de MWh.
Produtividade
A partir de 2011, a Itaipu adotou um modelo de gestão operacional para maximizar a disponibilidade de suas unidades geradoras. Desde aquele ano, os índices de produtividade têm superado os 96%.
Bem Paraná