Samba enredo da Imperatriz Leopoldinense causa polêmica

A escola de samba Imperatriz Leopoldinense do Rio de janeiro, trará ao Carnaval de 2017 um samba-enredo bastante polêmico com críticas ao agronegócio, com o tema enaltecendo os índios do Parque Indígena do Xingu e para isso, criticando duramente o agro. Com o samba enredo “Xingu, o Clamor da Floresta”, a escola de samba faz uma homenagem ao Parque Nacional do Xingu, contudo utiliza um tom crítico para falar do desmatamento.

Uma das alas da escola de samba se chamará fazendeiros e seus agrotóxicos, outra se chamará pragas e doenças e uma outra se chamará a chegada dos invasores – refletindo uma teoria histórica recente de que o Brasil não foi descoberto, mas invadido pelos portugueses no século XVI.

Sobre o agro, chamado de o belo monstro, o samba diz sangra o coração do meu Brasil, o belo monstro rouba as terras dos seus filhos, devora as matas e seca os rios. Tanta riqueza que a cobiça destruiu. Haverá também uma ala chamada os olhos da cobiça. A letra causou revolta em vários setores do agronegócio.