Alunos participam de encerramento do Projeto Maria da Penha

Ação busca conscientizar sobre o risco do machismo e outros tipos de violência contra mulheres

Alunos da Escola Municipal Professora Luiza Pawlina do Amaral, concluíram as atividades. O projeto Florescer, promovido pela Unicentro busca conscientizar sobre o risco do machismo e outros tipos de violência contra mulheres.

Integrando as ações em alusão aos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência de Gênero, na tarde desta terça-feira (29), foi realizado no Cinema da Unicentro, o evento de encerramento anual do Projeto Maria da Penha nas Escolas. Alunos do 3° ano da Escola Municipal Luiza Pawlina do Amaral, participaram.

O Florescer é um projeto de extensão da Universidade Estadual do Centro-Oeste, proposto a partir de demandas da Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres e da Rede de Enfrentamento à Violência contra a Mulher de Guarapuava.

São realizadas cinco oficinas lúdicas nas escolas, trazendo assuntos como o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), equidade de gênero e Lei Maria da Penha. Nas oficinas, as crianças aprendem sobre como identificar e denunciar casos de violência contra a mulher, além de aprenderem a respeitá-las em suas decisões.

A secretária da Secretaria da Mulher, Priscila Schran, conta o que sente ao fazer parte do projeto Florescer, e na importância de as crianças participarem de toda a ação.

“Este é um projeto que nos traz muita esperança, que é ensinar às crianças o quanto antes sobre a importância da equidade e do respeito. É imprescindível. Além disso, mostra que estamos atuando e, ao mesmo tempo, construindo uma sociedade 50/50, ou seja, com igualdade e para que não exista mais violência contra a mulher” explicou Priscila.

A coordenadora do projeto, professora Ariane Pereira, do departamento de Comunicação Social da UNICENTRO, disse que a intenção é trabalhar cada vez mais o tema com as crianças da rede municipal de ensino. “A escolha em trabalhar com crianças da rede municipal, se deu pela crença de que é possível promover uma formação cidadã e que, ao não permitir a naturalização de comportamentos machistas e violentos, contribuirá para a mudança social como um todo”, destacou.

O aluno Rafael Antunes, de 8 anos, conta o que sente em ter participado do projeto. “Eu gostei muito em participar e aprender que não podemos ser machistas. Agora posso ensinar às outras pessoas que isso é errado”, contextualizou a criança.