Levantamento diz que paranaenses planejam consumir mais nos próximos meses
Avanço da vacinação e redução dos casos de Covid-19 estimulam retomada da confiança da população
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) paranaenses subiu 3,1% em agosto. O índice aferido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) passou de 90,3 pontos em julho para 93,1 pontos neste mês, a segunda alta consecutiva.
Porém, mesmo com o crescimento, o indicador ainda está abaixo do nível de satisfação (100 pontos) desde abril, em função do agravamento da pandemia e seus efeitos na economia.
A média nacional está ainda mais baixa, com 70,2 pontos, apesar de ser o melhor resultado desde abril, com alta mensal de 2,1%.
Com o avanço da vacinação e redução dos casos e óbitos por Covid-19 a população foi retomando a confiança, o que justifica a elevação da ICF nos últimos dois meses.
Nas duas faixas de renda pesquisadas o crescimento vem sendo uniforme desde junho: entre as famílias de menor renda (até 10 salários mínimos) o índice aumentou 6,1% e entre as famílias de maior renda (mais de 10 salários mínimos) houve elevação de 6,4%.
Entre os fatores que compõem o indicador, apenas a Perspectiva Profissional e a avaliação sobre o Emprego Atual tiveram queda na variação mensal, com reduções de 3,7% e 0,8%, respectivamente.
Segundo a pesquisa, 49,9% dos entrevistados não vislumbram melhora profissional nos próximos seis meses, ainda que sua renda seja maior do que no ano passado, já que poucas empresas aderiram à redução salarial em 2021.
Já a avaliação dos paranaenses sobre a Renda Atual aumentou 2,6% e sobre o Acesso ao Crédito cresceu 3,2%. Os dados mostram que acesso crédito está mais facilitado no Paraná, uma vez que este quesito teve elevação de apenas 0,7% no cenário nacional.
O Nível de Consumo Atual está 6,5% maior do que em julho e a Perspectiva de Consumo ampliou 5,4%. Reflexo disso, é que o subíndice Momento para Aquisição de Bens Duráveis, tais como eletrodomésticos, TV e som, cresceu 11,3% na variação mensal.
Fonte: Fecomércio