Saúde de Guarapuava promove 1º Simpósio Nacional Sobre DST/AIDS

Com o tema “A vida vai muito além de um diagnóstico”, evento será nos dias 25 e 26

Com o tema “A vida vai muito além de um diagnóstico”, nos dias 25 e 26 de maio, a Secretaria de Saúde de Guarapuava, por meio do Serviço de Atendimento Especializado (SAE), promove o Primeiro Simpósio Nacional Sobre HIV/AIDS. O evento será no Teatro Municipal Marina Karam Primak, Rua Padre Chagas. 

A enfermeira do SAE e coordenadora do Simpósio, Angela Maria de Camargo, falou da importância do evento de nível nacional para o município, uma vez que Guarapuava foi a primeira cidade brasileira a eliminar a transmissão vertical do HIV e da sífilis na última década. O feito rendeu um prêmio ao município, concedido pelo Ministério da Saúde.

“Um dos resultados mais importantes do trabalho do SAE em Guarapuava, é sobre o prêmio do Ministério da Saúde recebido em Brasília. Nosso município foi o primeiro do país que comprovou a eliminação da transmissão vertical do HIV e da sífilis na última década. Este trabalho rendeu dois selos de reconhecimento em nível nacional, o que é muito importante e mostra que estamos agindo de forma correta tanto na prevenção quanto no tratamento dessas doenças”, ressaltou Angela.

A enfermeira reforçou que as conquistas do município geram desafios e, por isso, a realização do simpósio. Ela reiterou que um evento como este, de grande magnitude, tem a capacidade de mostrar para todas as pessoas que é possível desenvolver um trabalho bem-feito mesmo ante as dificuldades que surgem no percurso.

“É frente a estas conquistas e desafios, que o SAE Guarapuava irá realizar o I Simpósio Nacional de HIV/AIDS. Durante dois dias, vários profissionais de saúde e pesquisadores do Brasil, falarão sobre os desafios da adesão ao tratamento, os impactos da PREP (Profilaxia pré-exposição) e PEP (Profilaxia Pós-Exposição) na prevenção ao HIV, bem como, os processos de resiliência das pessoas que convivem com o HIV, trocas de experiências sobre o tratamento e prevenção ao HIV/AIDS”, detalhou a coordenadora.