“Nunca mais a fila do osso”: Dr. Antenor destaca importância das políticas públicas para saída do país do Mapa da Fome

Deputado estadual fala do papel das políticas sociais no combate à fome e lembra retrocessos vividos durante governos anteriores

O anúncio feito pela FAO, braço da ONU para a alimentação e agricultura, nesta segunda-feira (28), colocou o Brasil novamente fora do Mapa da Fome — um feito histórico que, segundo o deputado estadual Dr. Antenor, “só foi possível graças a uma política firme de combate à desigualdade e à fome”. O dado é resultado da média trienal 2022/2023/2024, que mostrou uma redução da subnutrição para menos de 2,5% da população, índice exigido pela ONU para que um país seja retirado do Mapa.

Dr. Antenor repercutiu o dado com entusiasmo, mas também com um alerta à população. “Mais uma vez a FAO anuncia para o mundo inteiro que o Brasil, pela segunda vez na história, sai do Mapa da Fome. A primeira foi no governo Dilma. E agora, no governo Lula”, lembrou o parlamentar.

A fala de Dr. Antenor resgata um ciclo recente e traumático para o país: o retorno ao Mapa da Fome a partir do desmonte de programas sociais iniciado em 2016, após o golpe contra Dilma Rousseff. “Quando derrubaram a Dilma, faziam um ano e oito meses que a gente já estava fora do Mapa da Fome. Depois, quando assumiram Temer e Bolsonaro, rapidamente voltamos pra lá. Chegamos a ter 33 milhões de pessoas passando fome e 125 milhões em insegurança alimentar”, denunciou.

O cenário de horror, como ele classificou, teve episódios marcantes, como a “fila do osso”, quando famílias iam aos açougues em busca de restos de carne para sobreviver. “As pessoas compravam pé de galinha, isso mesmo, pé de galinha, nos supermercados. Era fila do osso. Carne? Jamais”, lembrou o parlamentar.

Agora, com políticas como a valorização do salário-mínimo, o fortalecimento da agricultura familiar, a ampliação do Bolsa Família e a recuperação do mercado de trabalho — com taxa de desemprego em 6,6%, a menor desde 2012 —, o país volta a respirar com dignidade. Em 2024, o rendimento domiciliar per capita bateu recorde e a desigualdade social recuou para o menor patamar da série histórica.

“Graças a Deus, voltamos. Graças às medidas dessa rede de proteção social que o Lula estabelece, com uma condução firme de proteção aos mais pobres”, afirmou Dr. Antenor. “O Brasil está chegando ao pleno emprego. Um recorde, de novo, maravilhoso”.

Representação

Mas o deputado não deixou de apontar os obstáculos enfrentados pelo governo federal, especialmente a resistência de parlamentares da oposição. “Então vamos olhar e pensar politicamente: quem são os deputados da nossa região? Especialmente os federais que combatem o governo Lula e são contra taxar os super-ricos”, provocou.

Ele defende uma reforma tributária justa, onde quem tem mais, pague mais. “Nós queremos, sim, que os ricos paguem imposto. E que, cada vez mais, a classe média e os mais pobres não tenham que pagar imposto”, declarou.

Dr. Antenor fez questão de parabenizar o governo Lula e o povo brasileiro, lembrando que é preciso estar atento a quem vota a favor e quem vota contra a dignidade do povo brasileiro. “Um motivo para comemorar: o Brasil saiu do Mapa da Fome. Está de parabéns o governo Lula. Está de parabéns o povo brasileiro. E a gente não quer mais voltar”, concluiu.

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