Coluna do Tanaka

O outro lado da moeda na Expoguá I

Outro dia o Japonês ouviu poucas a boas na boca maldita a respeito de tudo que envolve a Expoguá e a estrutura do Parque Lacerda Werneck. Diferente do que muitas pessoas falaram nas redes sociais, diretores da Sociedade Rural vem deixando bem claro que recursos públicos oriundos da prefeitura jamais patrocinaram shows ou a feiras que vinham sendo realizada todos os anos no parque. Que a última feira em 2018 rendeu um prejuízo em mais de R$ 100 mil. Prejuízo este que teria sido rateado entre alguns diretores para não deixar a entidade no vermelho.

O outro lado da moeda na Expoguá I

Agora o que causou estranheza foi a omissão e a falta de comprometimento de alguns presidentes e diretores de entidades e instituições públicas sem fins lucrativos em não defender a importância da Expoguá no que tange arrecadação de recursos.

A Sociedade Rural deveria abrir o livro das arrecadações para que a população saiba quanto cada entidade envolvida vinha arrecadando a cada ano com a realização da feira. Disseram na Boca Maldita que teve entidade que chegou a receber mais de R$ 100 mil numa única edição do evento. Tirar fotos e discursar é fácil, o difícil e ter a hombridade de defender certas bandeiras e instituições que fazem a diferença.

Nem tudo que reluz é ouro I

Se de um lado o Hospital São Vicente de Paulo em Guarapuava e a sua atual diretoria são bajulados pela forma e competência em administrar e conquistar recursos, do outro lado a máfia do jaleco branco vem sendo muito nociva a esta instituição de saúde, que em muitos casos deveria ser pública. Enquanto ortopedistas e funcionários do Hospital Santa Teresa sofrem com os baixos rendimentos e atrasos de recebimentos alguns profissionais no São Vicente não tem do que reclamar. R$ R$ R$.

Nem tudo que reluz é ouro I

Está mais do que na hora de órgãos fiscalizadores terem um olhar diferenciado ao São Vicente. Ministério Público, Procon, Câmara de Vereadores, Assembleia Legislativa e Ministério da Saúde precisam estar mais atentos para saberem quem realmente tem atendimento com recursos subsidiados públicos e o que está sendo cobrado nos atendimentos particulares praticados por alguns profissionais.

Porque nos dias atuais a coisa tá assim, conforme o poder financeiro do paciente numa emergência de forma rápida ele se torna cliente e com isso passa ter que pagar em média R$ 400, por uma única visita do médico no quarto para dar um simples bom dia. Sem falar na lista interminável de produtos e exames que foram utilizados no atendimento. O Japonês está de olho!

O padrinho político pode ser forte, mas a capacidade…

Se por um lado as trocas de chefias em alguns órgãos públicos foram positivas, em outras vem se mostrando uma negatividade. Como exemplo a 5ª Regional de Saúde, onde programas e ações que vinham sendo desenvolvidas até o final de 2018 estão ficando comprometidas.

Isso é preocupante pelo fato de ter uma ligação direta de responsabilidade com a saúde pública. Mortes por H1NI (sete casos), campanhas de prevenção e deficiências com exames médicos de média e alta complexidade está latente e quem sofre é a população de Guarapuava e cidades inseridas. Justo num momento que órgão exige um profissional com profundo conhecimento a habilidade política, nos conflitos do futuro Hospital Regional e Centro de Especialidades Médicas.