Boqueirão, Vila Bela, Industrial e Morro Alto lideram os índices de ocorrências

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A secretaria de Políticas Públicas para Mulheres de Guarapuava anunciou neste início de semana um cronograma de ações que busca diminuir os índices de violência contra mulheres. De acordo com a secretária Priscila Schran, em 2018 foram registrados em torno de 25 casos semanais, cerca de cem casos mensais, onde as agressões foram denunciadas. Entre os bairros com maiores índices estão: Boqueirão, Vila Bela, Vila Industrial e Morro Alto. Mesmo com uma estrutura de enfrentamento da violência contra mulheres, os índices de ocorrências continuam altos, que nos obrigou a repensar as ações para 2019, criando o programa Mulheres Alerta, explica Priscila. Em 2018 diminui em 52% os índices de feminicídio, mesmo assim foram registrados números expressivos de agressões no meio familiar. Priscila chama atenção para fato que casos aconteceram com maior intensidade nos meses de calor, entre outubro a fevereiro. Meses onde as pessoas saem mais vezes para bares e festas, consumindo mais bebidas alcoólicas, salientou a secretária.

ÓRGÃOS DE APOIO

A cidade de Guarapuava conta com vários órgãos públicos de apoio as mulheres, que são: Secretaria de Políticas Públicas, Patrulha Maria da Penha, Defensoria Pública, Centro de Referência das Mulheres, Delegacia da Mulher e Casa Abrigo. Nós escolhemos o dia 08 de março para lançar o programa Mulheres Alerta, para mostrar para mais mulheres, que não tenham medo em denunciar a violência, principalmente no lar. Neste contexto também vamos oferecer oportunidades de trabalho, exames médicos, entre outros serviços públicos, reitera. A 1ª ação será no Complexo Esportivo Boqueirão, que vai atender moradores de bairros vizinhos também. A jornalista e professora, Ariane Carla Pereira Fernandes desenvolve o projeto Florescer no curso de Comunicação Social da Unicentro. Ela destaca que a violência contra mulher, que vai desde o feminicídio, agressão física, moral, sexual, psicológica e patrimonial. Demonstra que não tem classe social, escolaridade ou cor. Precisamos fazer com que as mulheres que estejam sofrendo qualquer tipo de violência busquem os órgãos de apoio e denuncie seu algoz, salientou Ariane.