Assaltantes não conseguiram acessar os cofres da ProForte e fugiram sem levar dinheiro, diz comando-geral da PM

Mais de 30 homens, com armas de grosso calibre, durante a noite de domingo e a madrugada de segunda-feira, tentaram assaltar transportadora de valores

O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná (PM-PR), coronel Hudson Leôncio Teixeira detalhou, na manhã desta segunda-feira (18), em entrevista coletiva, o ataque que aterrorizou Guarapuava e deixou feridos. Segundo o comandante, o grupo não conseguiu acessar os cofres da empresa ProForte.

“Não temos confirmação de reféns na ProForte, como foi dito. Eles tentaram acessar os cofres, mas não conseguiram acessar os cofres. Efetuaram disparos de arma de fogo contra o nosso pessoal”, disse Hudson.

Lembrando que, em uma ação chamada de novo cangaço,  mais de 30 homens, com armas de grosso calibre, tentaram assaltar uma empresa de transporte de valores, durante a noite de domingo (17) e que se estendeu até a madrugada desta segunda-feira (18).  Conforme a Polícia Militar (PM), dois policiais e um morador ficaram feridos.

Relato de testemunhas, nas redes sociais dizem que os assaltantes fizeram moradores reféns e fecharam os acessos da cidade. De acordo com o comandante da PM, os criminosos estavam equipados com mochilas de mantimentos, com kits de primeiros socorros, e capacetes balísticos.

Os criminosos colocaram fogo em dois veículos em frente ao batalhão da Polícia Militar para dificultar a ação dos agentes de segurança. Houve confronto, que terminou com os policiais feridos.

Por volta das 5h45, a PM informou que os criminosos conseguiram fugir rumo ao interior do estado e, momentos depois, afirmou que os moradores poderiam sair de casa.

Os policiais feridos no ataque foram os cabos José Douglas Bonato e Ricieri Chagas. Bonato teve fratura na perna, foi operado e não corre risco de morrer. Já Ricieri foi internado e intubado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e apresenta quadro estável.

O comando da PM disse que três helicópteros auxiliam na buscas pelos criminosos, pelos próximos quatro dias.