Para Presidente da APAE, sociedade precisa se sensibilizar com a causa

Nesta sexta-feira, serão comemorados 50 anos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais em Guarapuava

Convidada por meio de requerimento, de autoria do presidente, vereador João Napoleão, para explanar sobre os trabalhos da APAE de Guarapuava e os seus 50 anos, a presidente da instituição, Marcia Cristina Faria Nagase, participou da sessão da Câmara de segunda-feira (23).

Marcia falou sobre as atividades desenvolvidas por toda a equipe da instituição de ensino, bem como sobre os atendimentos, desafios e avanços ao longo dos anos. Nesta sexta-feira, 27 de agosto, serão comemorados 50 anos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais no município.

“Estamos na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla com o objetivo de transformar conhecimento em ação. É isso que nós precisamos, que a sociedade nos veja, nos perceba e se sensibilize com a nossa causa, pois prestamos um serviço de excelência em termos de educação e saúde, e precisamos de orçamento para poder cumprir a nossa missão”, afirmou.

Hoje a APAE atende cerca de 450 alunos e mais aproximadamente 200 usuários no Centro de Saúde, totalizando em média 4.200 atendimentos mensais.

Para o Poder Legislativo Municipal, em específico, que frequentemente contribui através de devoluções ao Executivo, o pedido é de um repasse de R$ 300 mil para o serviço de Equoterapia. “Precisamos manter as instalações físicas e os cavalos treinados, além da equipe que inclui profissional de equitação, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeuta ocupacional, enfermeiro, médico, auxiliar-guia, serviços gerais e secretário”, explicou.

O presidente, João Napoleão, agradeceu a participação de Marcia e enalteceu o grande trabalho desenvolvido frente à presidência da instituição de ensino, e garantiu que verificará a viabilidade do repasse. “A Câmara é sempre parceira da APAE e muito nos honra poder ajudar nesta causa de extrema importância para a nossa sociedade, garantindo os direitos, a inclusão e sobretudo o bem-estar dos nossos irmãos especiais”, disse.