Integração entre gerações pode contribuir para o crescimento dos negócios  

Atualmente, as estão vivendo mais em todos os lugares, não apenas no Brasil, mas no mundo inteiro. Essa maior longevidade tem promovido o encontro de diversas gerações dentro das famílias, do mercado de trabalho e da sociedade em geral. 

Por essa razão, as empresas têm direcionado investimentos para a inclusão   de diferentes gerações em seu quadro de funcionários, como a geração silenciosa (5474), baby boomers (3754), millenials (1736) e geração Z (716). 

Para gestores e líderes da área de Recursos Humanos, a interação entre gerações pode fortalecer a cultura da empresa, aumentar a maturidade, criatividade e inovação. Essa prática pode ser vista como um caminho para a diversidade que está em plena ascensão em função das práticas ESG, resultando em ganhos de produtividade e, consequentemente, de receita. 

Segundo a professora do Curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Rafaela Garcia Sardi, a diversidade é uma prática de extrema importância para as empresas atualmente.

Na amplitude do termo, é crucial para uma organização construir um ambiente respeitoso e, porque não dizer, mais competitivo”.  Ela ressalta que o fato de as companhias poderem se beneficiar de diversos pontos de vista no gerenciamento de demandas e resolução de problemas foi um dos aspectos decisivos para as áreas de Recursos Humanos e de Gente & Gestão adotarem propostas mais inclusivas e flexíveis no processo de contratação, afastando-se dos estereótipos relacionados à idade.

 Além disso, segundo a especialista, equipes intergeracionais trazem novas fontes de conhecimento, complementaridade entre os membros e   melhoria no clima organizacional da empresa. De acordo com uma pesquisa realizada pela  Gupy, houve um aumento de 217% na contratação de profissionais entre 40 e 50 anos em 2021, em comparação com o ano anterior. A expectativa é que os dados cresçam, visto que, o mercado está em expansão e aparenta ser promissor no futuro.  

No entanto, a realidade das mulheres nesse contexto ainda é cruel, apenas 3% a 5% das grandes empresas as contratam na faixa etária entre 40 e 50 anos. De acordo com Rafaela, apesar do crescimento promissor dessas discussões no mercado de trabalho, é importante compreender as características de cada geração, para que cada aprendizado seja entendido e respeitado.

“Cada indivíduo tem sua história de vida e é capaz de contribuir de alguma forma significativa com sua subjetividade. É fundamental que as instituições, incluindo as empresas, tenham essa compreensão para que o preconceito seja discutido diante da diversidade de idade em nossa sociedade”, completa. 

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