Estudantes voluntárias levam saúde bucal para a África

Alunas do curso de odontologia farão parte do projeto desenvolvido pela UniGuairacá

Estudantes de Odontologia, da UniGuairacá, vão levar saúde bucal para a África. As alunas Rafaella Santos, Thaisa dos Santos, Daniela Prestes Virmond, Camila Lima Matnei, Gabriele Martins Lunelli embarcam no dia 02 de outubro e voltam dia 15, com acompanhamento das professoras Ana Paula Traiano e Sandra Mara Matnei.

O objetivo desse projeto é fazer o atendimento odontológico da população local, pois, segundo a professora Ana Paula “em Moçambique tem cento e sessenta e sete dentistas, em todo o país do continente africano. É muito pouco, eles vivem em uma pobreza muito grande”.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS),“na região Africana, as doenças orais estão entre as doenças não transmissíveis (‎DNT)‎ mais comuns e podem afetar as pessoas ao longo da vida, causando dor, desfiguração, isolamento social, angústia e até a morte.

Essas doenças têm um impacto social negativo e consequências adversas na qualidade de vida das pessoas afetadas, enquanto seu tratamento representa um fardo econômico considerável para indivíduos, comunidades e países.

Devido à distribuição desigual dos profissionais de saúde bucal e à falta de instalações adequadas, a maioria das doenças bucais permanece sem tratamento na região. Muitos países não têm uma política nacional de saúde bucal e enfrentam escassez de profissionais.”

A ideia do projeto surgiu com uma egressa da própria UniGuairacá que estava realizando um projeto voluntário na região. Ela procurou o curso de odontologia e sugeriu a proposta, por conta de ver a falta de atendimentos odontológicos na África.

“O centro universitário vem fazendo essa movimentação de mandar professores e acadêmicos para lá para poderem ensinar e levar o princípio básico da higiene bucal. A gente vai mostrar para eles que existe uma cadeira odontológica na região dentro de um hospital”, contou Ana Paula.

Ainda segundo Ana Paula, diversas dúvidas surgiram das pessoas por conta da distância em que vai ser efetuado esse projeto. Ela acredita que o chamado para ajuda no momento para eles foi lá, “ realizamos projetos aqui em nosso país, mas no momento sentimos que o chamado foi lá”