Audiência pública marca conclusão do Plano Diretor em Entre Rios
Reunião discutiu zoneamento, áreas de expansão e seguirá como projeto de lei
A Prefeitura de Guarapuava, por meio do Conselho do Plano Diretor (Concidade), da Secretaria de Planejamento e Urbanismo e da Secretaria de Habitação, realizou na última terça-feira, (19), a Audiência Pública sobre Zoneamento. O encontro, no Centro Cultural Mathias Leh – Auditório, marcou a etapa final da revisão do Plano Diretor, reunindo moradores e representantes do poder público para debater as propostas que irão orientar o crescimento da cidade nos próximos anos.
O processo de revisão teve início há dois anos, com reuniões periódicas da Câmara Técnica do distrito de Entre Rios. Durante esse período, cada representante das colônias também promoveu encontros com a comunidade para apresentar propostas e colher sugestões. Em maio de 2024, a primeira etapa tratou do sistema viário do distrito; nesta segunda fase, o foco foi o zoneamento.
Na audiência, foram apresentadas as principais mudanças em relação à legislação atual, incluindo a definição de áreas de expansão urbana e rural. Questionários foram distribuídos à comunidade e, com a concordância da maioria, a proposta seguirá para tramitação como projeto de lei, consolidando uma etapa essencial da revisão do Plano Diretor Municipal.
O secretário de Planejamento e Urbanismo, Thiago Pfann, ressaltou a importância do Plano Diretor para o desenvolvimento do distrito. “Esse é um instrumento fundamental, que considera as características culturais do distrito e a opinião da população. Por isso promovemos esta audiência, para que todos possam participar e opinar sobre a proposta apresentada”, afirmou.
A engenheira civil, Valéria Lustosa, destacou a relevância do processo e a necessidade da participação popular. “A discussão do Plano Diretor é essencial para o desenvolvimento urbano e a qualidade de vida da população. Ele define as diretrizes para o crescimento da cidade, garantindo desenvolvimento sustentável e justo. A participação da comunidade é fundamental para que o plano reflita suas reais necessidades e prioridades”, disse.