Edição da Feira Mensal da XV de Novembro vai até este domingo

Expositores locais apresentam peças únicas que misturam arte, história e reaproveitamento de materiais

Vai até o próximo domingo (15), a tradicional Feira Mensal da XV. Promovida pela Secretaria de Políticas Públicas Para Mulheres (SPPM), ela leva ao público uma variedade de produtos feitos à mão por artesãos locais. Realizada no calçadão da XV de Novembro, em frente à Praça 9 de Dezembro, a edição chama atenção dos visitantes pela originalidade e beleza dos trabalhos expostos.

Os expositores trouxeram diversas peças únicas, repletas de identidade e criatividade. Entre os destaques da edição, estão panos de prato bordados, xícaras pintadas à mão com pontos turísticos da cidade, porta-chaves personalizados, plantas ornamentais, cachaças artesanais e brincos produzidos com materiais recicláveis. Toda a produção é artesanal, refletindo o cuidado e a dedicação de quem vive do próprio trabalho manual.

A feira é uma vitrine da economia criativa local, promovendo a geração de renda, a valorização cultural e a sustentabilidade. Helena Dziurza, uma das expositoras, relembrou o início de sua participação na feira.“Participo da feira desde a primeira edição, quando comecei com o projeto ‘Lembrança de Guarapuava’. Hoje, trouxe vários souvenirs com pontos turísticos da cidade, em modelos diferentes. A feira é uma oportunidade de mostrar nosso trabalho e divulgar essas lembranças que representam Guarapuava”.

Belquis Terezinha Santoni destacou o valor do artesanato como tradição de vida. “Sou artesã desde os nove anos de idade. Aprendi cedo, como era comum na minha época, a gente começava logo para aproveitar ao máximo o aprendizado. Ao longo da vida, estudei, trabalhei, formei família”, destacou.

“E agora, aposentada, continuo fazendo o que sempre gostei”. Belquis, que participa das feiras há cerca de quatro anos, expõe seus trabalhos em crochê, tricô, costura criativa e macramê, além de brincos e chaveiros feitos em PVC, reaproveitando materiais. É um jeito de transformar o que seria descartado em algo bonito e cheio de valor”, concluiu.

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