Pacientes com Covid-19 não serão mais atendidos na UPA Batel

A unidade funcionou com atendimento exclusivo para a doença desde maio

A secretaria municipal de Saúde informa que, a partir da próxima terça-feira (16), a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Batel, deixará de atender, exclusivamente, casos suspeitos ou positivos de coronavirus e retomará o atendimento de casos clínicos gerais de urgência e emergência. A unidade funcionou com atendimento exclusivo desde maio.

O local passará por uma completa desinfecção na manhã do dia 16, antes de atender a população. Nesse horário, não poderá atender os moradores. A partir das 13h a UPA-BATEL será reaberta já com a alteração do perfil do público.

“Temos registrado uma maior demanda que sobrecarrega as outras Unidades. Dessa forma, voltamos a redistribuir o atendimento de casos de emergência”, explicou o secretário de Saúde, Jonilson Pires.

Nessa semana, Guarapuava apresentou o menor índice de transmissão do novo coronavírus registrado no ano. Além disso, mais de 100 mil guarapuavanos já receberam as duas doses da vacina. “Frente ao cenário epidemiológico que o município se encontra, as estratégias de atendimento foram alteradas”, destacou o secretário.

Atendimento Covid-19

A partir de terça-feira (16), as três Unidades de Pronto Atendimento (UPA-Primavera, UPA-Batel e Urgência do Trianon) terão espaços separados para receber os casos suspeitos de Covid-19.

Para saber como está o atendimento nas UPAs de Guarapuava (número de pacientes aguardando consulta), baixe e acesse o aplicativo FalaSaúde.

Quando procurar uma UPA

A unidade de urgência e emergência atende serviços de média a alta complexidade, um meio-termo entre centro de saúde e hospitais, com mais recursos do que uma UBS.

A gravidade do risco, e não a ordem de chegada, determina a rapidez com que o paciente é atendido. Funciona diariamente 24 por dia, inclusive nos fins de semana.

Além de Covid-19, os casos de urgência são consideradas situações que requerem assistência rápida, no menor tempo possível, a fim de evitar complicações e sofrimento.

E a emergência, quando há ameaça iminente à vida, sofrimento intenso ou risco de lesão permanente, havendo necessidade de tratamento médico imediato. Exemplos: pressão e febre alta, fraturas, cortes, síndromes respiratórias, infarto e derrame.