Confirmado no Paraná primeiro caso de sarampo

Além dessa confirmação, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná acompanha outros dois casos de pessoas com suspeita de sarampo

Paraná teve a certificação na última quarta-feira (07) do primeiro caso confirmado de sarampo. Trata-se de uma mulher de 41 anos, moradora de Campina Grande do Sul, que esteve em São Paulo entre 15 e 22 de julho e começou a apresentar os sintomas na sexta-feira (02).

O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, alerta para a prevenção da doença e pede à população que siga rigorosamente o calendário de vacinação indicado pelo Ministério da Saúde.

Proteção – A vacina contra o sarampo integra o calendário nacional de vacinação. A primeira dose é aplicada aos 12 meses de vida e a segunda aos 15 meses, a vacina tetraviral contra sarampo, rubéola, caxumba e varicela/catapora. Quem tem até 29 anos deve receber duas doses para a imunização.

Para a população entre 30 e 49 anos uma dose em qualquer momento da vida já é suficiente. Em pessoas maiores de 50 anos a vacina é indicada apenas nos casos de bloqueio vacinal após a exposição com casos de suspeita da doença ou confirmados. Pessoas imunodeprimidas, mulheres grávidas e menores de seis meses de idade não devem tomar a vacina.

A indicação do Ministério da Saúde é que crianças a partir de seis meses a menores de um ano de idade que vão se deslocar para municípios que apresentem surto ativo de sarampo devem ser vacinadas contra a doença pelo menos 15 dias antes da data da viagem.

Os profissionais da área da saúde devem ser vacinados com as duas doses da tríplice viral em qualquer faixa etária, independente se atuam na atenção primária, secundária ou terciária.

A doença – O sarampo é uma doença infecciosa transmitida por vírus e que pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. As complicações decorrentes do sarampo são mais graves em crianças menores de cinco anos e podem causar meningite, encefalite e pneumonia. O vírus é transmitido pela respiração, fala, tosse e espirro. As micropartículas virais ficam suspensas no ar, por isso o alto poder de contágio da doença.

Os sintomas mais comuns são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas na pele que aparecem primeiro no rosto e atrás da orelha e depois se espalham pelo corpo, cefaleia, indisposição e diarreia também podem ocorrer. Como não existe tratamento específico para o sarampo, é importante ficar atento ao aparecimento dos sintomas.