Coletivo Feminista Claudia da Silva realiza formação com alunos do Colégio Padre Chagas

FOTO: Arquivo Pessoal
O objetivo foi promover uma reflexão sobre a violência contra a mulher e discutir a organização de um coletivo feminista formado pelas estudantes

São constantes as formas de violência, assédio, desigualdades e demais violações cometidas contras as mulheres. Partindo desses problemas e tendo a escola como um espaço de formação e debates de como promover uma sociedade democrática e livre das desigualdades e violências de gênero, professores/as, equipe pedagógica e estudantes do colégio Estadual Padre Chagas buscaram problematizar as relações excludentes, sexistas e de violência existentes no bairro e até mesmo na escola.

Beatriz Pimentel, Carine Suder e Flávia, integrantes do Coletivo Feminista Claudia da Silvia, que vem promovendo discussões e combate a todas as formas de violência contra as mulheres em Guarapuava, realizaram uma formação com um grupo do ensino médio do colégio. Nesse encontro, temas como: combate a violência contra as mulheres; o que é ser mulher; estupro; sexismo; assédio na escola; racismo (gênero, classe e raça), e empoderamento feminino, foram algumas das pautas levantadas.

O encontro também levantou discussões para a organização de um Coletivo Feminista do Colégio Padre Chagas, formado por estudantes junto do apoio da equipe pedagógica e direção. Esse coletivo tem como objetivo desenvolver ações de combate a violência e os vários tipos assédio que muitas vezes ocorrem na instituição escolar.

Por meio de debates e palestras organizadas pelo coletivo que será formado aqui na escola, buscaremos promover reflexões e desnaturalizar conceitos com relação à cultura do patriarcado, cultura do estupro, e desigualdades de gênero e machismo, que são pautas possíveis de serem enfrentadas. No colégio, sempre buscamos construir relações sociais de respeito e igualdade entre as pessoas. De forma que, só podemos alcançar isso junto de ações que deem acesso ao conhecimento. A escola é um espaço privilegiado para a formação de sujeitos críticos, engajados e livres de ações violentas, disse a diretora auxiliar do Colégio Padre Chagas, Estelamaris Pires.