Passarelas sem proteção são um perigo para moradores próximos da 277

Passagem metálica sobre a rodovia apresenta riscos à população

Construída para dar segurança aos moradores, que transitam pelas imediações da BR 277, a implantação de uma passarela para passagem de pedestres no perímetro urbano de Guarapuava, tornou-se uma preocupação.

A passarela foi feita para garantir a segurança dos pedestres, que se arriscavam, diariamente, ao atravessar a rodovia com o fluxo intenso de tráfego. No entanto, no quesito segurança, a construção deixa a desejar. A travessia suspensa não apresenta, como na  parte superior, grades de proteção nas suas laterais. O que faz com que ela seja um perigo iminente para quem precisa atravessá-la. De acordo comas normas da ABNT (Associação Brasileira de Nosmas Técnicas) e com o projeto do Dnit (Departamento Nacional de Ifraestrutura), as passarelas, em segmentos urbanos de travessia sobre rodovia, devem ter telamento lateral.

O risco de uma pessoa desavisada cair, principalmente uma criança negligenciada pelos pais, em um dos vãos da cerca, é muito grande. Há espaço suficiente para isso, e a tragédia não avisa quando vai chegar. 'A gente tem que atravessar agarrada nos filhos, pra eles não cair. Dá medo até na gente de atravessar, conta preocupada uma moradora das redondezas.

Uma reivindicação antiga da população, principalmente de quem mora próximo à travessia, a passarela veio para dar segurança na passagem da rodovia. Porém, ao tomar conhecimento dos riscos que envolvem a passagem, de um lado para o outro, a preocupação começa a tomar conta dos moradores da região. 'É um perigo passar por aqui. Só passo porque não tem outro jeito', diz o motorista de ônibus, que mora de um lado e trabalha do outro.

Por telefone, a assessoria de comunicação do Dnit informou que, por  tratar-se de uma concessão, nada tem a ver com a administração da construção. Entramos em contato com a concessionária Caminhos do Paraná, um dos consórcios que administram aquele trecho da rodovia, portanto, uma  das responsáveis pela obra, mas, até o fechamento desta edição, não houve resposta.

(O perigo de uma criança, desacompanhada dos pais, cair, é muito grande. Foto: Luca Soares/ Jornal Extra Guarapuava)