Falta de estrutura coloca familiares de detentos do Cadeião em condições vexatórias

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Governo do Estado não tem previsão para desativação da atual estrutura carcerária, preocupando moradores que convivem com fugas e rebeliões constantemente

Atendendo solicitação de alguns familiares, a central de jornalismo deste bissemanário acompanhou no último sábado (4), a situação de constrangimento que passam familiares que visitam detentos na Cadeia Pública de Guarapuava, na 14ª DP.

Conhecido como Cadeião, o espaço abriga atualmente cerca de 360 presos, para uma capacidade de 140 aglutinados. Falando à reportagem, o delegado Rubens Miranda Junior havia comentado que não é obrigação da polícia ficar 24 horas cuidando de presos e que o papel da Polícia Civil é apurar e investigar crimes. Na sua opinião, com a transferência dos presos para um outro local adequado será possível fazer o bom aproveitamento do espaço, com departamentos de narcóticos, divisão de homicídios e Delegacia da Mulher.

Burocracia

O delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Julio Cesar dos Reis havia garantido em um evento social na cidade que a Secretaria de Segurança do Estado já tinha os recursos garantidos para construção da nova unidade prisional temporária, as até o presente momento nenhuma obra foi iniciada na cidade.

O prefeito Cesar Silvestri Filho salientou que a prefeitura já destinou um terreno e tem defendido a desativação do Cadeião de forma urgente. Precisamos encontrar uma solução. Este é um compromisso que assumimos com a população e para isso estamos buscando recursos, que viabilize o projeto, num todo, comenta Cesar Filho.