Em uma semana, Paraná tem 82 novos casos de gripe H1N1

O novo boletim da gripe divulgado na quarta (29), pela Secretaria Estadual da Saúde confirma mais 82 casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) no Paraná.

Desde o início do ano, o Estado já confirmou 807 casos de SRAG por Influenza – quadros de gripe que se agravaram e em que foi necessária a internação do paciente. Exames laboratoriais confirmaram que o vírus H1N1 é o que está em maior circulação no Estado neste período epidemiológico.

Do total de confirmações, 751 são de H1N1, ou seja, 93,1% dos casos. A 2ª Regional de Saúde (Metropolitana de Curitiba) é a que mais apresentou casos no Paraná, seguida da 15ª (Maringá), com 24,9% (187 casos) e 19% (143 casos), respectivamente. As mortes por gripe chegaram a 136, distribuídas por 19 Regionais de Saúde, sendo 125 de H1N1.

Cantu

De acordo com o boletim, Nova Laranjeiras, que fica na região Cantu, tem oito casos confirmados de gripe H1N1. Na região da 5ª Regional de Saúde são 17 casos confirmados, com três óbitos até o momento (Turvo, Pitanga e Nova Laranjeiras).

Números na região

5ª Regional de Saúde Guarapuava, 17 casos, com três óbitos; – Guarapuava, 6 casos confirmados, sem óbito; – Nova Laranjeiras, 8 casos confirmados, com 1 óbito; – Pitanga, 1 caso confirmado, com 1 óbito; – Prudentópolis, 1 caso confirmado; – Turvo, 1 casos confirmado, com 1 óbito.

Brasil

Desde o início do ano até o dia 18 de junho, 1.121 pessoas morreram em decorrência do vírus H1N1 no Brasil, segundo novo informe epidemiológico publicado pelo Ministério da Saúde. Em uma semana, desde a divulgação do boletim anterior, foram registradas 118 novas mortes pelo vírus.

No ano passado inteiro, o país registrou 36 mortes por H1N1; em 2014, tinham sido 163 mortes e, em 2013, 768 óbitos pelo vírus. Ao todo, foram notificados 5.871 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1 ao longo de 2016. A SRAG é uma complicação da gripe. Em uma semana, foram registrados 657 novos casos de SRAG por H1N1 no país. Além das mortes pela influenza A/H1N1, houve ainda 110 mortes por outros tipos de influenza. São Paulo foi o estado com o maior número de mortes por influenza, correspondendo a 41,7% do total no país.

Vírus chegou antes do previsto

Este ano, o vírus chegou antes do previsto, atingindo uma população vulnerável por ainda não ter tomado a vacina. Especialistas discutem várias hipóteses que podem explicar a antecipação da chegada do vírus, que vão desde fatores climáticos até o aumento de viagens internacionais que podem ter trazido o H1N1 que circulava no hemisfério norte. Mas não há uma explicação definitiva para a chegada precoce do vírus.