Paraná foi o estado que mais aumentou participação no PIB do país  

 

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A economia do Paraná é diversificada e se destaque não só na agropecuária, mas também na indústria e serviços

IBGE mostra que a economia paranaense cresceu 0,3 ponto percentual em 2015, respondendo por 6,3% das riquezas geradas no Brasil. Em 2010, o Paraná detinha 5,8% de participação no PIB nacional e, em cinco anos, 14 das 15 atividades pesquisadas cresceram.

O Paraná ampliou de 6% para 6,3% a participação na economia do País. Os dados são da pesquisa Contas Regionais, divulgada nesta quinta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativa a 2015.

De acordo com o IBGE, o Paraná foi o Estado com maior ganho de participação no Produto Interno Bruto (PIB) do País, com 0,3 ponto percentual de crescimento. Na sequência vieram Bahia, São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul, com 0,2 p.p. cada um.

Em 2015, o PIB paranaense somou R$ 376,960 bilhões. O desempenho aproximou ainda mais o Estado do Rio Grande do Sul no ranking das maiores economias do Brasil. O Paraná está na quinta posição, com 6,3%, e os gaúchos seguem em quarto (6,4%).

“Mais um dado importante, que demonstra a vitalidade da economia paranaense, mesmo em tempos de queda da atividade econômica. Neste ano, temos vários indicadores positivos e as estimativas de crescimento do PIB estadual são bastante otimistas, reforçando o bom ambiente que criamos para apoiar o desenvolvimento do Estado”, avaliou o governador Beto Richa.

Economia diversificada

Esse aumento de participação se deve ao fato de que a economia do Paraná é diversificada e com solidez em todos os setores, não apenas na agropecuária, mas também no comércio, indústria e serviços”, explica Júlio Suzuki Júnior, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).

Em 2010, o Paraná detinha 5,8% de participação na economia do País. Entre 2010 e 2015, das 15 atividades econômicas pesquisadas pelo IBGE, o Paraná aumentou participação em 14 delas.

Os destaques ficaram por conta da indústria da transformação, cuja participação no total do País passou de 6,84% para 8,01%; e eletricidade, gás, água e esgoto e gestão de resíduos, de 9,94% para 11,57%.

A exceção foram atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados, cuja participação do Estado no setor nacional passou de 4,45% para 4,16%, impactado principalmente pelo fim das operações do HSBC no Estado.