Cyberbullyng: o mal digital do nosso século

Centenas de jovens e adolescentes são vítimas de ações constrangedoras, e depreciativas nas páginas de redes sociais

Quase todo mundo já passou por alguma situação constrangedora diante dos outros na vida. Seja quando caiu em público, ou quando estava com algo nos dentes, ou aquele momento chato no banco em que simplesmente a porta detectora não para de apitar, e você já tirou todos os objetos possíveis que tinha.

Mas, este tipo de constrangimento  é comum e não afeta a nossa vida a ponto de trazer outros problemas, que muitas vezes se tornam graves. Existem constrangimentos que envolvem um público “espectador sem face”, pessoas que podem ver comentar, curtir, compartilhar, situações vexativas nas redes sociais. Sem face, porque quando algo é jogado na rede, perdemos a dimensão e  o controle das coisas, não conseguimos saber quem realmente está por trás de cada perfil ou comentário.

Na internet, a famosa “terra de ninguém” as pessoas podem criar perfis falsos para denegrir e agredir verbalmente alguém, expondo essa pessoa a situações constrangedoras. Isso é chamado de Cyberbullying. O termo é aplicado quando uma pessoa, ou um grupo se utiliza de uma rede social, site ou mídia online, para provocar o Bullyng na internet. Assim como o Bullyng que conhecemos, o Cyberbullying pode trazer sérias consequências.

As consequências ainda são mais graves do que o Bullyng comum, porque neste caso há três esferas: o agressor, a vítima, e o espectador.  Isso é muito pior, porque via internet o agressor não precisa se identificar, então a vítima sofre realmente um bombardeio de comentários, xingamentos, e exposições de pessoas de diversas partes, sem ao menos poder se defender.

Isso causa problemas de baixa estima, depressão, síndrome do pânico e outras doenças devido aos efeitos de ser exposto de forma negativa diante de um público secreto. isso é grave, é um delito segundo a Delegacia de Crimes Digitais. É algo que sai do virtual e atinge o real, tomando proporções por vezes catastróficas. […]

Confira a matéria completa na edição nº 230, que está nas bancas!

As agressões podem partir de muitas pessoas na web
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